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Trafti chega ao mercado

Empresa é resultado da união de cinco companhias e chega para disputar a ponta das atividades de operações logísticas
Por Redação em 23 de junho de 2009 às 10h48 (atualizado em 21/10/2013 às 10h52)

O mercado de operadores logísticos desde ontem, dia 22 de junho, conta com mais um player. Trata-se da Trafti, empresa concebida após a fusão de cinco companhias de transporte e soluções logística – Ajofer, Fantinati, Trans-Postes, Transvec e Mestralog. Segundo o presidente da Trafti, Antonio Wrobleski, a novidade surgiu após as empresas verificarem que possuem atividades complementares e apresentam em seus nichos experiências consolidadas. De acordo com ele, a Trafti surge com uma das dez maiores empresas de logística do Brasil. A participação de cada organização no negócio não é divulgada. Sem estipular datas, Wrobleski diz que a mudança de nomenclatura já começa na renovação da frota.

Segundo o presidente, a fusão não foi realizada para que as respectivas empresas fiquem do mesmo tamanho. Hoje, juntas, o faturamento é de R$ 250 milhões. O objetivo em cinco anos é atingir R$ 400 milhões. Os diretores de algumas das empresas que compõem o novo operador logístico comentaram a ação. Para Everson Machado, da Trans-Postes, sem a fusão as atividades da empresa iriam se limitar a transporte. Já o executivo da Ajofer, Antonio de Oliveira Ferreira, lembra que a chegada das multinacionais no mercado brasileiro motivou a união. “Agora, temos sinergia e capital para ampliar os negócios. Sozinhos, não conseguiríamos”, diz. Para Marco Capitanio, da Transvec, a Trafti oferecerá uma solução logística completa.

Wrobleski conta que há 90 dias os principais clientes de cada empresa já sabem do negócio e trata de deixar o restante do mercado tranquilo. “As operações atuais não sofrerão alterações”, afirma. Quanto aos colaboradores internos, o trabalho também já teve início. “Formamos um grupo de transição para informar sobre as ações até dezembro deste ano”, salienta. Ao todo, a Trafti nasce com 500 clientes ativos, mais de mil equipamentos, 20 unidades de atendimento – São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina – e cerca de 1.000 funcionários diretos e 400 agregados. Além disso, disponibiliza 50 mil metros quadrados de armazéns cobertos em uma área total de 250 mil metros quadrados. Os principais segmentos atendidos são automotivo, alimentício, farmacêutico, alta tecnologia, higiene e limpeza e químico.

Estratégias

Algumas iniciativas já estão definidas. Wrobleski anuncia que o foco da companhia será as regiões Norte e Nordeste do Brasil, além do Mercosul. “Queremos ser importantes no cenário brasileiro e na América Latina”, ressalta. Para isso, o executivo admite, sem entrar em detalhes, que três ações já foram definidas. A aquisição de outras empresas, por exemplo, é uma das hipóteses para suportar o crescimento. “Estaremos onde nosso cliente estiver”, resume.

Os investimentos para acelerar o crescimento já estão previstos. A ideia é aplicar R$ 20 milhões ao ano. A verba será proveniente das próprias empresas. “Inicialmente, vamos investir na implantação de tecnologias para gerenciamento das operações logísticas, como softwares ERP, TMS e WMS. Após isso, calculamos nosso investimento anual para a implantação de ações de melhoria de processos, programas de gestão ambiental e renovação da frota”, descreve.

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