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Anfir registra queda na comercialização de implementos

Empresas do setor apresentam retração de 10,27% nas vendas de janeiro a novembro
Por Redação em 8 de dezembro de 2014 às 9h21

A Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir) divulgou, na última quinta-feira, 4 de dezembro, que as vendas de implementos rodoviários de janeiro a novembro apresentaram recuo de 10,27% com relação ao mesmo período do ano passado. Em onze meses as empresas do setor entregaram ao mercado 144.722 unidades, contra 161.286 produtos distribuídos de janeiro a novembro de 2013.

O segmento de reboques e semirreboques apresentou resultado negativo de 18,39% de janeiro a novembro de 2014. A indústria entregou no período 51.445 unidades ante 63.038 produtos no mesmo período de 2013. No segmento de carroceria sobre chassis a queda foi de 5,06%, ou seja, foram vendidos 93.277 produtos, ante 98.248 unidades no mesmo período do ano passado.

O resultado total anterior, de janeiro a outubro, foi menos 10,97% em vendas. A redução no percentual de queda, no entanto, é vista pela entidade como muito pequena para indicar alguma reação do mercado. Segundo o presidente da associação, Alcides Braga, estatisticamente essa alteração não representa melhora no desempenho dos negócios do setor.

O levantamento mensal feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que a perda da indústria em 2014 já atinge 3%. Para a entidade, as razões para o desempenho da indústria são a maior concorrência de produtos importados, empresários e consumidores pessimistas, juros mais altos e crédito em desaceleração.

A associação acredita que a definição da política de juros e da parcela financiável de implementos rodoviários no âmbito do PSI/ Finame ainda em 2014 será benéfica para o setor. Para o diretor executivo da entidade, Mario Rinaldi, a definição das regras ainda este ano é importante para o mercado poder se programar, definindo melhor seus investimentos.

Já Braga entende que, como há em curso uma troca de equipe no Ministério da Fazenda, seria interessante a adoção de uma política de financiamento no PSI/Finame intermediária. “Poderia ser adotada a extensão do atual programa até 31 de março, por exemplo, de maneira a dar mais tempo à nova equipe para analisar o programa e seus efeitos no mercado. Dessa forma os negócios não sofreriam paralisia”, analisa.

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