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TGA Logística inicia operação no mercado interno e reforça malha internacional

Por Redação em 25 de junho de 2009 às 14h42 (atualizado em 19/04/2011 às 12h08)

Inauguração de filiais, começo da distribuição na grande São Paulo e mudança da matriz são as ações no Brasil. Abertura de rota para o Paraguai é a estratégia no exterior

A TGA Logística, empresa com sede no estado de São Paulo que há 15 anos foca no transporte internacional de cargas fracionadas, atuando na Argentina, Chile e Uruguai, coloca em prática suas estratégias a fim de iniciar suas operações no mercado interno e reforçar a presença no transporte internacional.

Segundo o diretor de Novos Negócios para o Brasil, Álvaro Fagundes, três ações para o Brasil já foram definidas. A primeira está relacionada à abertura de filiais nas cidades de Salvador, Recife, Fortaleza, Goiânia e Rio de Janeiro. O executivo explica que na capital baiana haverá um armazém para estocagem de cinco mil metros quadrados, enquanto a unidade de Goiânia contará com um espaço de três mil metros quadrados. “Os outros locais atuarão como bases de cross-docking”, diz. Para as inaugurações, a verba é de US$ 230 mil.

Fagundes explica que estas filiais receberão produtos de São Paulo, mas também serão utilizadas para captar cargas locais. “Cada unidade terá entre cinco e dez veículos agregados para realizar as movimentações regionais”, informa. Já há metas de movimentações previstas. “Nossa idéia é iniciar com duas saídas semanais por unidade, num total de 50 toneladas de cargas semanais para cada filial, exceto Goiânia que terá três recebimentos por semana”, salienta.

A segunda ação da TGA para o mercado brasileiro é o início das operações de distribuição na grande São Paulo. “Vamos movimentar produtos varejistas. Para um cliente do segmento alimentício já distribuímos dez toneladas por semana”, frisa. A ideia, adianta o diretor, é expandir a atuação para outros setores varejistas, como e-comerce e editorial. “Nosso objetivo até o final do ano é distribuir 50 t. por semana para clientes instalados na grande São Paulo”, ressalta.

Os investimentos para esta estratégia já estão previstos. Cerca de US$ 270 mil serão aplicados na compra de equipamentos e em tecnologias de rastreamento. “Já adquirimos cinco veículos de pequeno porte. Outros 25 agregados serão empregados na operação até o final do ano”, conta. Para o trabalho junto ao atual cliente, 15 agregados são utilizados.

Fagundes anuncia a terceira estratégia para o Brasil. Trata-se da mudança de endereço da matriz da empresa, iniciativa que será concretizada até o final da primeira quinzena de julho. Hoje, a empresa conta com uma área de armazenagem de mil metros quadrados, enquanto a nova edificação, também na cidade de Osasco (SP), possui cinco mil metros quadrados de área de estocagem. A troca de endereço tem objetivos bem definidos. “Queremos oferecer aos clientes serviços de recebimento, armazenagem, montagem de kits, expedição e distribuição”, diz. Até o final do ano, garante, a área de armazenagem da matriz será expandida para dez mil metros quadrados.

As perspectivas com as operações no Brasil são otimistas. A meta, afirma Fagundes, é que ao final do ano o trabalho no mercado interno já represente 30% do faturamento da companhia. “Para 2010, estudamos a abertura de filiais nos três estados do sul e com isso fazer com que as atividades brasileiras respondam por 60% do faturamento”, revela. Os números consolidados não são revelados.

Internacional

Apesar da ênfase no mercado nacional, as atividades no exterior também merecem atenção. Prova disso, é o investimento na abertura de mais uma rota. Após, Argentina, Chile e Uruguai, é a vez do Paraguai entrar para a malha da TGA. Os envios devem ser iniciados até a segunda quinzena do próximo mês de julho.

O diretor de Novos Negócios para o Mercosul, Adilson Santos, informa que, apesar da crise que afetou diretamente o comércio exterior, US$ 500 mil serão investidos para a aquisição de frota e montagem da estrutura da companhia no país. Ele ressalta, contudo, que ainda não está especificado a quantidade de veículos e implementos que serão adquiridos. Quanto ao terminal no Paraguai, adianta, a ideia é que ele tenha uma área de 1.500 metros quadrados e opere no sistema de cross-docking.

Santos anuncia que a expectativa é que haja um envio de mercadorias por semana para o Paraguai, num total de 100 toneladas ao mês. “Sem contar a nova operação, movimentamos no transporte internacional de cargas cinco mil toneladas ao mês”, calcula. A meta para este ano é crescer entre 10% e 15% frente a 2008. O número fechado não divulgado.

Sem adiantar mais detalhes, Santos divulga que tornar as estruturas em cada país unidades logísticas, a exemplo do que será realizado na matriz brasileira, também faz parte da estratégia. “Ainda não há nada previsto, primeiro vamos consolidar nossa operação no Brasil e os serviços de transporte para estes países”, reforça.

www.tgalogistica.com.br

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