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Porto Seco investe na exportação de algodão

Por Redação em 24 de abril de 2007 às 10h11 (atualizado em 27/04/2011 às 12h13)

Objetivo é facilitar logística de embarque da commodity no Centro-Oeste

Em busca da ampliação dos serviços voltados à exportação de algodão, a diretoria do Porto Seco Norte do Paraná, com sede em Maringá (PR), está desenvolvendo um projeto junto aos produtores e empresas dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás visando a redução de custos nas vendas ao exterior. “Pretendemos oferecer os regimes especiais de entrepostagem, em especial, e o Depósito Alfandegado Certificado (DAC)”, afirma Marcos Capellazzi, superintendente do Porto Seco.

Grande parte do algodão exportado por esses estados passa pelo município do norte do Paraná, com destino ao porto de Paranaguá (PR) e também ao Porto de Santos (SP). A intenção da empresa é lutar por uma fatia de 20% do mercado regional, que corresponde a seis mil contêineres – número obtido sobre a estimativa da produção que passa por Maringá. Segundo Capellazzi, a utilização das instalações da empresa vem ao encontro de projeto similar desenvolvido pela administração do Terminal de Contêineres do Porto de Paranaguá (TCP), que busca fazer aquele porto voltar à liderança nas exportações da commodity.

“Paranaguá é tradicionalmente o maior porto exportador de algodão do Brasil, mas no último ano houve uma queda grande nas operações por questões administrativas e comerciais”, explica Capellazzi. “Hoje, o TCP está se movimentando para retomar as exportações e temos interesses convergentes: a nossa idéia é ganhar uma fatia deste mercado para que o cliente realize o desembaraço da exportação a partir da Maringá, em uma parceria com a CMA CGM, com trânsito multimodal”.

Dentro da cadeia logística de exportação, os clientes teriam à disposição os contêineres fornecidos pela CMA CGM e o transporte até Paranaguá seria realizado pela Maringá Armazéns Gerais, que é a administradora do porto seco. Segundo o superintendente, o transporte daria suporte à movimentação de carga em razão do alto frete cobrado por terceiros no trajeto entre Maringá e Paranaguá, que gira em torno de R$ 2.800 para contêineres de 40 pés (ida e volta).

“Exportando a partir de Maringá, o contêiner do cliente irá diretamente para o terminal, sem a movimentação na cidade de Paranaguá e toda a logística necessária para estufar os contêineres e executar a transferência, já que entregaríamos as mercadorias dentro do terminal. A idéia é oferecer um serviço porta-a-porta, do porto seco até o comprador da mercadoria”, afirma Capellazzi.

A expectativa é de os primeiros contratos estarem fechados em maio – a safra de algodão tem início em junho e, em julho, começam as exportações, com duração até dezembro e picos nos meses de agosto e setembro.

www.portosecoparana.com.br

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