Integrantes do grupo de trabalho responsável pelos estudos para melhoria do acesso aquaviário do Porto do Rio de Janeiro visitaram, neste mês de janeiro, o Centro de Simulação Aquaviária (CSA) da Fundação Homem do Mar (FHM), localizado também no Rio de Janeiro. O centro possui simuladores de manobras de navios e expertise em análises técnicas de navegabilidade e de risco de operações para comprovar a viabilidade de tráfego de grandes embarcações.
A visita faz parte do empenho da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) para que os terminais de contêineres do porto passem a receber navios de 366 metros de comprimento até meados de 2021. A empresa avalia a possibilidade de contratação da FHM ou da Universidade de São Paulo (USP) para prestar consultoria, com a preparação de estudos e análises bem fundamentados, que serão submetidos à apreciação da Autoridade Marítima.
Atualmente, o Porto do Rio de Janeiro recebe navios cargueiros do tipo post panamax plus, de até 340 metros de comprimento e capacidade para até 9 mil TEUs. Já os porta-contêineres de 366 metros são da classe new panamax, capazes de transportar até 14 mil TEUs em uma única viagem.
Para o gestor de Sistema de Gerenciamento e Informação do Tráfego de Embarcações (VTMIS) do Porto do Rio de Janeiro, Marcelo Villas-Bôas, uma parceria com uma instituição conceituada como a FHM ou a USP será fundamental para o projeto. “As simulações é que permitirão levantar as necessidades referentes a alargamento de canal, modificações no balizamento, dragagem, capacidade dos rebocadores, capacidade do cais dos terminais, entre outros fatores.”