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Randon aposta em vagões ferroviários

Por Redação em 29 de março de 2005 às 15h31 (atualizado em 29/04/2011 às 14h12)

Localizado em Caxias do Sul (RS), o Grupo Randon, que desde o ano passado está produzindo vagões ferroviários, espera em 2005 ter uma participação de 20% no mercado nacional do setor, estimado entre quatro mil e cinco mil vagões/ano. Para cumprir essa meta, o fabricante pretende incrementar a produção de três unidades/dia para de quatro a cinco unidades/dia, chegando a algo em torno de um mil unidades neste ano. Isso significa uma produção dez vezes maior que a inicial de 2004.

Desse modo, em 2005 o segmento de vagões ferroviários deverá ser responsável por 10% do faturamento do Grupo Randon, o qual também fabrica reboques e semi-reboques rodoviários, além de controlar empresas fabricantes de autopeças. No ano passado, a holding operacional Randon Implementos e Participações obteve uma receita bruta de R$ 878 milhões e líquida de R$ 694,2 milhões. Neste ano, deverá ficar com a metade dos R$ 150 milhões de aportes programados.

O diretor Corporativo e de Relações com Investidores, Astor Schmidt, explica que a Randon resolveu entrar nesse segmento por já ter know-how e vocação de fabricar veículos especiais. "Desde 96, quando a Rede Ferroviária Federal abriu a exploração do setor para as concessionárias, o mercado passou por uma revitalizarão, que se acentuou a partir de 2000", informa.

Isso levou a Randon a firmar acordos com algumas das concessionárias, que precisam renovar e expandir suas composições, uma vez que o transporte de cargas por ferrovia está sendo cada vez mais procurado, devido ao menor custo do frete e também pelo menor gasto relativo a grandes distâncias.

Além delas, a empresa também atende diretamente a embarcadores e terceirizadores de implementos. Um dos clientes é a MRC, subsidiária da Mitsui do Brasil, a primeira empresa do País a receber vagões fabricados pela Randon. As unidades serão utilizadas pela Bunge Alimentos, na malha da América Latina Logística – ALL. Mas o leque de compradores está aumentando, na medida em que há uma demanda crescente por parte de operadoras logísticas.

Quanto às exportações, o grupo estima faturar em 2005 algo em torno de US$ 140 milhões, contra os US$ 118,5 milhões obtidos no ano passado. A Argentina será um dos grandes importadores de reboques e semi-reboques, enquanto que a China deverá ser responsável por US$ 10 milhões em compras, inclusive de autopeças.

www.randon.com.br

 

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