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Grupo Columbia opera terminal portuário em Itajaí

Por Redação em 27 de novembro de 2008 às 16h26 (atualizado em 18/04/2011 às 12h34)

Em parceria com o Grupo Júlio D’Avila, empresa investe na Interporti Logística

O Grupo Columbia iniciou sob seu comando majoritário, no último dia 15 de outubro, as operações da Interporti Logística. O empreendimento, o qual detém 51% de participação, é operacionalizado em parceria com o Grupo Júlio D’Avila (49%). O terminal portuário, localizado no município de Itajaí (SC), está instalado às margens do Rio Itajaí e deve ampliar as atividades da companhia em Santa Catarina.

Segundo o presidente do Grupo Columbia, Nivaldo Tuba, não é a primeira experiência da empresa como operador de terminal portuário, uma vez que a companhia mantém atividades semelhantes na cidade do Guarujá (SP) junto à Rio Cubatão.

O terminal catarinense possui 50 mil metros quadrados de área, sendo três mil dedicados à armazenagem, 30 mil de pátio pavimentado e 150 metros de cais de atracação. Cerca de 55 funcionários serão responsáveis pela movimentação de cargas secas e frigorificadas.

A estrutura atual da Interporti conta com dois reach stackers e cinco empilhadeiras, o que gera a movimentação de 200 contêineres por dia. A capacidade estática é de 2.000 mil TEUs. O armazém possui, ainda, 1.000 racks do tipo gaiola e capacidade para movimentar de 500 a 1.000 metros cúbicos de cargas por dia.

Tuba revela que nos seis primeiros meses de operação a meta é receber entre dois a três navios frigoríficos com cargas não-conteinerizadas por mês. No semestre seguinte o objetivo é ampliar este número para quatro ou cinco embarcações mensais. Vale lembrar que a profundidade na área de atracação é de 6,2 metros, o que restringe o recebimento de porta-contêineres. Para iniciar as operações com navios de contêineres, o presidente aguarda investimentos governamentais para a dragagem do rio. De acordo com ele, ainda não há nada definido.

Números

Apesar das recentes chuvas de novembro que deixaram Santa Catarina em estado de calamidade, os investimentos de R$ 17,5 milhões previstos para o próximo ano serão mantidos. “Entendemos ser uma situação pontual e que não irá interferir no planejamento estratégico da empresa”, afirma. Tuba informa que do total previsto, R$ 10 milhões serão aplicados na ampliação do cais – mais 150 metros –, R$ 1,5 milhão na pavimentação dos 20 mil metros quadrados restantes de pátio, R$ 4 milhões na construção de um armazém de 8 mil metros quadrados e R$ 2 milhões destinados à aquisição de equipamentos de movimentação e armazenagem. “A previsão é a de termos, até o final do ano, todas as iniciativas concluídas”, diz.

Algumas metas já estão traçadas. “Pretendemos obter uma participação da ordem de R$ 500 milhões em importação por meio de sua trading – unidade da companhia que realiza operações de importação e exportação de mercadorias – e movimentação de 1.500 contêineres por mês na Interporti”, afirma. Ao final de 2009, espera, a expectativa é manipular 2.000 contêineres por mês. O faturamento da Interporti no fechamento do próximo ano não foi revelado pelo presidente.

A região catarinense é estratégica para o Grupo Columbia. Segundo Tuba, a localidade representa 60% dos negócios da trading no Brasil e 50% dos negócios de logística na região Sul. Os recentes acontecimentos em Santa Catarina, na opinião do executivo, não devem alterar estes índices.

www.columbia.com.br

 

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