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Cargolift aposta em veículos semi-pesados

Por Redação em 16 de maio de 2006 às 13h30 (atualizado em 28/04/2011 às 11h12)
Cargolift aposta em veículos semi-pesados

 

Empresa comprou cinco VM 310 da Volvo e espera ter os resultados em seis meses

Cargolift aposta em veículos semi-pesados
A Cargolift, empresa de logística e transportes, recebeu na primeira semana de maio os últimos três veículos VM 310 do lote de cinco comprados da Volvo. Os caminhões, considerados semi-pesados, têm capacidade para 25 toneladas e foram escolhidos com base em estudos e levantamentos feitos pela Cargolift. Na prática, no entanto, a empresa deverá ter os resultados, positivos ou negativos, em seis meses, quando decidirá se vai continuar apostando nessa linha ou se precisará mudar para a extra-pesada.

Para comprar as cinco unidades, a Cargolift investiu R$ 1,3 milhão, valor cerca de 30% menor que o usado para adquirir os veículos pesados tradicionais, que não estão obtendo resultados interessantes.. De acordo com as estimativas da transportadora, o VM 310 deve ter vida útil de 800 mil km nas operações a qual ele será destinado, com retorno positivo de produtividade e lucratividade.

Segundo Marcelo Marques, diretor de Operações da Cargolift, o novo veículo vai operar nas rotas São Paulo-Gravataí (RS), São Paulo-Curitiba e Curitiba-Porto de Paranaguá. “Queremos ver como o veículo se sai em situações diferentes”, diz. Na primeira rota, o VM 310 vai circular em regime de baixa capacidade. “A BR-101 está duplicada, tem poucos buracos e permite bons resultados”, diz Marques. Já entre as capitais de São Paulo e Paraná, o caminhão vai passar por outro tipo de teste. “Na BR-116 o VM 310 terá 90% da capacidade e a estrada exigirá mais”, diz. Até Paranaguá o caminhão transportará cargas conteinerizadas, também com 90% da capacidade, e terá de enfrentar as serras.

Os resultados efetivos só serão conhecidos em 40 meses, tempo previsto para o caminhão rodar 800 mil km, mas antes disso a Cargolift vai fazer análises. A transportadora espera ter, depois de seis meses de uso, ou 100 mil km, uma sinalização positiva ou negativa quanto à performance dos veículos. “Se o resultado for positivo, vamos otimizar o uso da capacidade, mas se for negativo, vamos partir para a linha extra-pesada, de 32 toneladas”, diz Marques. Entre os principais clientes que vão ter suas cargas transportadas com as novas máquinas estão centenas de fornecedores de montadoras como Renault do Brasil, Volvo do Brasil e General Motors.

Além de análises de retorno do investimento, produtividade, flexibilidade operacional, confiabilidade do produto e satisfação dos motoristas, a Cargolift também avaliou os impactos no meio ambiente, pois pretende conseguir o certificado ISO 14000, de Gestão Ambiental. “Esses caminhões têm motor eletrônico, catalisador e emitem índices aceitáveis de monóxido de carbono”, diz Marques.

www.cargolift.com.br

 

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