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Colombo amplia seus CDs de Curitiba e de Porto Alegre

Por Redação em 13 de outubro de 2005 às 14h21 (atualizado em 11/05/2011 às 18h13)

Após a abertura de 70 lojas nos Estados de São Paulo e Minas Gerais nos últimos dois anos, a rede de varejo de móveis e eletrodomésticos Colombo agora está investindo R$ 10 milhões na modernização e ampliação dos centros de distribuição localizados nas cidades de Porto Alegre e Curitiba. As reformas nos dois CDs tinham um cronograma de conclusão para 31 de outubro, já que a partir de 1º de novembro a empresa começou a receber as encomendas para as festas de final de ano.

A rede conta hoje com três CDs próprios: um na cidade de Farroupilha (RS) com área de 25.000 m2, um em Porto Alegre, de 11.000 m2 (24.000 m2 após ampliação) e outro em Curitiba com 15.000 m2 (18.000 m² após ampliação). O quarto centro de distribuição é alugado e está localizado na cidade de Sumaré (SP), com 11.500 m². Após as ampliações, a área total dos CDs será de 78.500 m², com 30 mil posições-paletes, para abastecer as 365 lojas da rede presentes na Região Sudeste e nos três Estados da Região Sul. No ano passado, a rede movimentou 5.254.000 itens e 568.280 m3 nos quatro CDs.

Segundo Marcos Dutra, gerente-geral de Operações, os produtos eram anteriormente armazenados e acondicionados em racks. O empilhamento máximo era de quatro racks, a movimentação era feita por empilhadeiras a gás e as operações de picking e armazenagem efetuadas por meio de carrinhos de prancha. “Era um layout que já estava ultrapassado, sem produtividade. Os custos eram altos e, assim, as necessidades de melhoria dos processos não demoraram a aparecer”, afirma o executivo.

A primeira medida foi traçar um novo layout obedecendo a uma curva ABC dos produtos. Para alocá-los de forma eficaz, a mudança do layout do CD era fundamental e foram introduzidas estruturas porta-paletes e empilhadeiras elétricas com alcance de torre de 8,2 m, aproveitando todo o pé direito não utilizado anteriormente. Foram comprados, para o CD de Porto Alegre, dez mil porta-paletes e, para Curitiba, cinco mil endereços, ambos fabricados pela empresa Bertolini.

Dez empilhadeiras elétricas foram adquiridas da Toyota e divididas entre os quatro CDs. “Escolhemos as máquinas da Toyota pelo fato de serem robustas, modernas, terem um preço médio e não apresentarem tantos problemas na placa eletrônica. Nós procuramos uma máquina de pequenas dimensões, mas com grande durabilidade. Outro fator importante para a aquisição dessas empilhadeiras foi a facilidade na reposição das peças”, explica Dutra. Havia ainda a necessidade de padronização dos paletes (PBR) e a aquisição de carrinhos hidráulicos para o picking, recursos já presentes hoje nos CDs.

Com as mudanças, a alocação dos produtos começou a ser feita da seguinte forma: os produtos classe A (com grande rotatividade) foram alocados próximos a expedição; os produtos classe B (de rotatividade média) foram alocados na seqüência e os produtos classe C (com baixa rotatividade) foram alocados nos endereços próximos ao recebimento. Os CDs foram regionalizados, ou seja, divididos em espaços específicos para cada linha comercializada. Assim, foi possível aproveitar os racks já existentes para armazenar produtos de grandes volumes e com quantidades elevadas. Toda a linha branca, por exemplo, foi blocada e desta forma também foi possível aproveitar o empilhamento máximo da altura disponível. “A separação dos produtos passou a ser feita com mais agilidade, já que os produtos classe A foram alocados em locais de fácil acesso e rápido manuseio”, explica Dutra.

A movimentação das empilhadeiras ficou mais rápida e fácil devido aos túneis de acesso entre os corredores, com um melhor aproveitamento dos percursos e facilidade para as operações de picking. Segundo Dutra, o layout antigo era todo “atravessado”, com ruas que desembocavam nas paredes; hoje as ruas desembocam na área de expedição, que foi ampliada e permite o carregamento simultâneo de 33 caminhões em Porto Alegre, por exemplo. Com o novo layout e com a mudança dos turnos de trabalho, houve uma redução de fluxo de operações de 20 horas por semana, e como conseqüência, foi possível chegar a uma diminuição de mais de 60% em gastos com horas extras, energia elétrica e adicionais noturnos. A economia com combustíveis para empilhadeiras a gás foi de aproximadamente 80%.

Em 2006, a empresa planeja investir nos sistemas de gerenciamento e buscar uma melhoria no WMS, para continuar a aumentar a produtividade. “Sabemos da necessidade da evolução do sistema e já possuímos todo um processo de endereçamento e separação por meio de códigos de barras e leitura óptica”, conclui Dutra.

www.colombo.com.br

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