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Skam ganha mercado com empilhadeiras trilaterais

Por Redação em 30 de agosto de 2007 às 15h06 (atualizado em 26/04/2011 às 15h55)

Mesmo com a desvantagem cambial, a empresa aumenta sua carteira de pedidos e espera fechar mais negócios neste ano

Mesmo com o câmbio do dólar desfavorável para a maioria dos fabricantes, há empresas comemorando a realização de bons negócios. É o caso da Skam, especializada na produção de equipamentos para área de armazenagem e logística. Ela venceu três licitações para o fornecimento de empilhadeiras trilaterais (ESTL – Empilhadeira Selecionadora de Pedido Trilateral), totalizando seis unidades de valores entre R$ 200 mil e R$ 250 mil.

Segundo Luiz Antônio Gallo, gerente Comercial da empresa, o fato relevante é que essa é uma vitória pontual em um segmento em que a Skam é mais competitiva. “O câmbio tem impactado tremendamente nossas operações. Porém, como temos uma linha de produção bastante verticalizada para este modelo, conseguimos propor preços e condições mais atrativos em relação aos concorrentes internacionais com tecnologia semelhante”, justifica o executivo, destacando a liderança da empresa no segmento de ESTL.

Ao todo, foram fornecidos três equipamentos para a Recol, distribuidora do ramo farmacêutico em Rondônia e com filial em Cuiabá (MT); duas para a Eucatex, fabricante de chapas e painéis para revestimento de móveis e pisos, para a unidade de Itu (SP); e uma para a Dafra, montadora de motocicletas de Manaus (AM). Com essa venda, o faturamento do mês de agosto cresceu em torno de 30%, índice que refletirá em 12% no ano. Números que poderiam ser mais expressivos, não fosse a questão cambial.

Para se ter uma dimensão do estrago causado pelo dólar, a Skam garante que era a segunda colocada no ranking das fabricantes de empilhadeiras e hoje sua participação caiu para o quarto lugar. “Os chineses e os alemães são muito agressivos e têm como foco também a reposição de peças e a manutenção. Aqui, nós temos que importar alguns itens e ficamos em desvantagem em relação aos custos”, comenta. Mesmo com o índice de 90% de nacionalização das peças, a Skam importa os controladores eletrônicos e os mastros de torres para máquinas acima de 1.600 kg. Em uma versão retrátil (EPR), por exemplo, é difícil competir.

Mas o executivo garante que a empilhadeira trilateral da Skam tem uma excelente vantagem no mercado para as empresas que possuem gestão de armazenagem ativa. “A ESTL trabalha em corredores estreitos, de 1,4 m a 1,6 m, e opera nas duas laterais, otimizando a ocupação das áreas de armazenagem”, explica. Ou seja, onde antes havia uma empilhadeira de maior porte, que precisava de espaço para fazer a rotação, a trilateral é mais compacta e dinâmica. “Com essa máquina é possível reordenar todo o armazém, dobrando sua capacidade, sem contar o seu custo de aquisição, três vezes menor”, comenta.

Mas as novidades vão além. A Skam possui hoje uma linha de produção capaz de montar de três a quatro unidades por mês, número que pode ser otimizado com a ampliação de espaço na fábrica. “Temos mais pedidos em negociação, sendo que um deles integra um pacote de produtos”, adianta o executivo.


www.skam.com.br

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