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Grupo TPC cria empresa especializada em logística reversa

Empresa inaugura atividades no comércio eletrônico em uma das principais áreas de atuação logística do grupo
Por Redação em 29 de março de 2011 às 17h17 (atualizado em 08/04/2011 às 17h23)
A Reversa Soluções Logísticas, empresa do Grupo TPC, apresentada ao mercado durante o II Fórum Internacional de Logística Reversa (veja cobertura nesta edição), realizado no dia 24 de março, em São Paulo, foi criada para atuar especificamente no segmento de logística reversa (LR). A nova empresa inicia sua atuação no mercado operando LR para os clientes que atuam no comércio eletrônico do TPC – um dos principais dentro da área de logística geral do grupo –, entre os quais a B2W (Americanas.com, Submarino, Shoptime, Ingresso.com, Submarino Finance, B2W Viagens e Blockbuster). “Tem-se falado muito em logística reversa e, agora, com a regulamentação da Lei de Resíduos Sólidos, entendemos que deveríamos estar alinhados não somente com a questão ambiental, mas com o mercado, que tem de se preocupar com o tratamento dos produtos que retornam para as empresas. Entendemos que há grandes oportunidades nesse segmento de LR e, por isso, criamos a Reversa Soluções Logísticas”, afirma Luís Eduardo Chamadoiro, vice-presidente de Operações do Grupo TPC. Segundo ele, hoje, no comércio eletrônico, de 4% a 7% dos produtos vendidos retornam como logística reversa de pós-venda, situação em que o consumidor, por alguma razão, desiste da compra (pelo Código de Defesa do Consumidor, o prazo é de sete dias para o cliente desistir da compra e devolver o produto). E estima-se que cerca de R$ 500 milhões em produtos retornados ficam parados nos estoques das empresas – sendo boa parte apenas com a caixa aberta ou com pequenas avarias de transporte –, porque elas não encontram alternativas para tratar aquele produto. “Diferentemente de quando o produto que retorna está com a caixa fechada, lacrada, em que o tratamento é mais fácil – muda-se a etiqueta com a qual saiu do sistema de armazenagem para retorná-lo ao estoque de venda –, para os que voltam com a caixa aberta é necessário fazer uma triagem e criar novos canais de distribuição para eles. Temos clientes, como a B2W, que, pelo volume de produtos vendidos por ano, já tem escala para desenvolvermos essas operações, para as quais temos um CD de 15 mil m2”, explica Chamadoiro. A proposta da Reversa Soluções Logísticas, nesse contexto, é fazer com que o varejista possa recuperar receita com aquele estoque parado de produtos retornados que, conforme indica o vice-presidente, depois de um tempo acabam tendo como destino a sucata. “Hoje, quando a empresa vende esse estoque de retornados para descarte ou para um leilão, consegue de 10% a 20% do custo médio de venda (CMV); isso significa, na melhor das hipóteses, que perdeu 80% do CMV, o que representa prejuízo, já que o produto entrou na contabilidade dele a 100% e está saindo a 20%.” Desse modo, a Reversa passa a fazer a coleta dos produtos no consumidor final de seus clientes do comércio eletrônico e a levar para seu CD dedicado para logística reversa, no qual é feita a triagem. “Oferecemos não só o canal de retorno para o estoque de venda deles, como canais de venda especializados em produtos usados. Porque quando, por exemplo, nosso cliente recebe de volta cem aparelhos celulares, 200 aparelhos de som, 300 aparelhos de TV, até agora ele juntava tudo aquilo e vendia a qualquer preço. O objetivo da Reversa é saber quem é o especialista em comprar cada um dos produtos e, com esse foco, transformar os 20% de CMV em 60%, sendo que devolvemos 40% do valor para o cliente e 20% ficam para a operação”, detalha Chamadoiro, completando que esse é o grande foco de negócio para o comercio eletrônico da Reversa. Para isso, continua o executivo, a Reversa Soluções Logísticas se constitui também numa empresa de varejo, porque passa a contar com um site de comércio eletrônico de usados (que deve entrar no ar dentro de 60 dias). “Vamos ter um canal de leilão no nosso site para aquele produto que efetivamente não serve para voltar para o estoque de venda como novo. Vamos triar todos os aparelhos de videogame, formando um lote com 50 playstations, por exemplo, e o levaremos a leilão, procurando os especialistas nesse produto.” Para ele, as oportunidades vislumbradas para a nova empresa são muitas, considerando que vários setores da indústria e do varejo passam a operar com LR. “A Reversa surge para atuar nessa vertente, preparar-se para olhar as empresas sob o ponto de vista de sua logística reversa e apresentar soluções. E o Grupo TPC tem uma sinergia muito grande entre as operações de logística no Brasil, com CDs em todo o país que podem se tornar pontos de apoio e coleta para as operações reversas. Estamos desbravando esse nicho, com todos os ônus e bônus, o que é natural quando se trilha mercados ainda desconhecidos. Por isso estamos buscando conhecer as práticas adotadas nos Estados Unidos e Europa, no sentido de observar as tendências mundiais.” Ao anunciar a nova empresa ao mercado, o vice-presidente do Grupo TPC estava ao lado do diretor executivo e do gerente de Operações da Reversa Soluções Logísticas, Luís Fernando Martinez e Fernando Villas Boas, respectivamente. www.grupotpc.com.br
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