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UPS tem nova unidade na Região Metropolitana de São Paulo

Espaço de 16 mil m² será dedicado a atividades com produtos dos segmentos de tecnologia e saúde
Por Redação em 28 de maio de 2014 às 9h53

O operador logístico UPS apresentou ontem, dia 27 de maio, seu novo centro de distribuição localizado na cidade de Cajamar (SP), destinado aos segmentos de tecnologia e saúde. A nova unidade está situada dentro do Centro Logístico Prologis, empreendimento da Cyrela.

A UPS utiliza uma área total de 16 mil m², sendo 8 mil m² destinados a cada um dos tipos de produtos. As atividades com os clientes de tecnologia já estão em funcionamento, com cerca de 350 mil itens armazenados. Já o espaço destinado ao setor da saúde deve ser inaugurado em setembro próximo.

Com pé-direito de dez metros, o centro de distribuição conta com dez docas e capacidade de expansão para 20. Dentre as características do local estão sistema de proteção contra incêndio de resposta rápida, equipamentos automatizados para manipulação dos materiais, monitoramento de umidade, gerador de energia e segurança 24 horas.

Além dos trabalhos de armazenagem, controle de inventário e distribuição – realizada por transportadoras terceirizadas –, a UPS realiza também serviços de logística reversa no novo espaço, com uma equipe especializada no reparo de peças de tecnologia, como discos rígidos de computadores, por exemplo.

De acordo com a presidente da UPS no Brasil, Nadir Moreno, a localização do centro logístico foi um fator muito importante no processo de escolha da nova unidade. O empreendimento está situado próximo à Rodovia Anhanguera, com três aeroportos paulistas – Viracopos, Guarulhos e Congonhas – localizados dentro de um raio de 55 km, facilitando os processos de expedição.

O presidente de Public Affairs e Operações da América Latina da UPS Região das Américas, Jose Acosta, alerta para o fato de que o mercado consumidor nacional tem se tornado cada vez mais exigente no que se refere aos prazos de entrega. “Com o crescimento das classes mais baixas, o negócio de B2C (business to consumer) cresce muito. Em países de primeiro mundo, por exemplo, é comum comprar um produto online e receber no dia seguinte”, explica o executivo, ao destacar que a atividade de e-commerce tem obtido um desenvolvimento considerável no Brasil.

Romaine Seguin, presidente da UPS Região das Américas, ressalta que os hábitos de consumo mudam de acordo com a economia do país. Segundo a executiva, segmentos como tecnologia e saúde tornam-se cada vez mais importantes para a companhia no Brasil à medida em que a classe média cresce. “Ela passa a ter mais acesso aos medicamentos e também a exigir serviços melhores”, ressalta.

Atualmente, os dois segmentos, respectivamente, a segunda e a terceira colocação no ranking dos setores que mais geram receita para a UPS, perdendo apenas para as atividades relacionadas ao automotivo. Ainda em 2014, a UPS deve anunciar novos investimentos direcionados ao interior paulista. Sem revelar mais detalhes, Nadir adianta que serão inaugurados novos centros operacionais e hubs na região.

Apesar desse crescimento e de seu reflexo nos negócios, os três executivos concordam que a infraestrutura ainda é uma questão impeditiva para a prestação de serviços logísticos no Brasil. “Os custos aqui equivalem ao dobro daqueles observados nos países de primeiro mundo”, aponta Acosta. Para Nadir, a infraestrutura brasileira encontra-se com anos de defasagem. “Esse é um grande gargalo, pois sempre recebeu investimentos muito baixos”, afirma.

Mas a visão da presidente da UPS no Brasil é otimista. “As concessões que vêm sendo feitas devem colocar o Brasil em um patamar diferenciado”. Nadir acredita também que os grandes eventos que acontecerão no país, como a Copa do Mundo de Futebol e os Jogos Olímpicos, exercerão grande influência na infraestrutura nacional. “É um processo que leva tempo, mas já está melhorando”, julga. “É necessário ao menos uma década de obras e investimentos”, completa Acosta.

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