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TCP atrai cargas com investimento na ferrovia

Dos 40 mil contêineres movimentados pelo terminal, 5 mil são por meio do modal
Por Redação em 4 de novembro de 2014 às 13h24 (atualizado em 06/11/2014 às 13h50)

Um ano após iniciar um projeto de investimentos para fortalecer o modal ferroviário como opção de transporte de contêineres entre exportadores e o Porto de Paranaguá (PR), o Terminal de Contêineres de Paranaguá divulgou, no dia 4 de novembro, que está atraindo para suas operações cargas que antes não passavam pelo terminal, provenientes de exportadores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.

Segundo o Luiz Antonio Alves, CEO do Terminal, atualmente cerca de 12% dos contêineres movimentados mensalmente chegam ao TCP por meio dos dois ramais ferroviários que acessam diretamente o pátio. “Movimentamos em média 40 mil contêineres por mês, sendo que hoje, mais de 5 mil são movimentados via ferrovia”, afirma, acrescentando que este volume de transporte ferroviário de contêineres é o maior do país. Cargas refrigeradas (em especial, frango e bovinos), madeira e soja estão entre os setores que mais vem utilizando o modal.

Alves informa que, até um ano atrás, o volume era de 1.600 contêineres/mês transportados via ferrovia. “Com a criação de nossa subsidiária de logística integrada, o TCP Log, passamos a investir no modal ferroviário, para torná-lo uma alternativa efetiva e competitiva de transporte entre o produtor e o porto, assim como acontece em outros países”, explica. Para isso, o TCP fez parcerias com a Brado Logística, com armadores e com exportadores, além de investir na duplicação da linha ferroviária, em novos equipamentos (Reach Stakers, entre outros) e na melhoria da gestão operacional.

Utilizado em portos de referência em todo o mundo, como em Nova Iorque (Estados Unidos), Mumbai (Índia), Roterdam (Holanda) e Antuérpia (Bélgica), locais onde responde muitas vezes por mais da metade do volume movimentado no terminal, o modal ferroviário oferece diversas vantagens para o transporte de contêineres. Além da segurança e dos custos até 30% mais competitivos, ele emite 67% menos CO2 na atmosfera em comparação com o modal rodoviário e tem maior confiabilidade no tempo de trajeto.

O CEO do TCP destaca que a demanda reprimida dos clientes por um transporte mais eficiente na ferrovia já atinge 9 mil contêineres mensais o que deve impulsionar ainda mais a movimentação deste modal no terminal. “Além das cargas que estamos atraindo para Paranaguá, acreditamos que o volume de soja transportada em contêineres por trilhos crescerá significativamente”, diz.

Outra iniciativa do TCP será a utilização do modal ferroviário para o transporte de cargas de importação, projeto que deve ter início no 1º trimestre de 2015. No modelo, as cargas desembarcadas serão nacionalizadas dentro do TCP e, posteriormente, transportadas por ferrovia para os postos avançados que o terminal mantém em sua área de influência. “Com uma boa gestão do fluxo de produtos e insumos exportados via modal ferroviário, utilizaremos os contêineres que retornariam vazios para o transporte de importação, otimizando o tempo de trânsito para exportadores e importadores, além de permitir reduções de custos para nossos clientes e economias de escala”, afirma Alves.

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