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Prumo Logística divulga desempenho do Porto do Açu

Companhia anuncia ainda novos investimentos estruturais no complexo
Por Redação em 28 de outubro de 2015 às 14h26 (atualizado em 07/05/2016 às 23h30)

Apenas um ano depois de iniciar as operações do Porto do Açu, em São João da Barra (RJ), a Prumo Logística já comemora os números obtidos pelo complexo. Com 90 km² de área operacional, o Açu já recebeu, de 2007 até hoje, aportes de R$ 10,9 bilhões – incluindo investimentos de clientes que estão construindo suas unidades industriais. Atualmente o porto emprega 10.000 pessoas e, quando estiver em operação plena, deve gerar 40.000 empregos. Mais de 40 navios já passaram pelo Terminal 1 (T1) do Porto do Açu, exportando mais de 4 milhões de toneladas de minério de ferro.

Destinado às movimentações do insumo e de óleo, o T1 conta com um pátio de armazenagem de minério com capacidade para 2 milhões de t. Os produtos são movimentados por 14 km de correias transportadoras e para o embarque nos navios é aplicado um carregador com capacidade para operar 15 mil t por hora.

O terminal possui um píer, 3 km afastado da costa, de 450 metros, com dois berços de atração, 18,5 m de profundidade e capacidade para movimentar 26 milhões de t por ano de minério de ferro. Segundo o gerente de Implantação de Projetos da Prumo Logística, Johnson Tatton, o local está em processo de homologação para 20,5 m. A previsão é de que no início do próximo ano a dragagem seja autorizada.

Para as operações de óleo a estrutura atual conta com um quebra-mar de 1.440

m. Três berços de atracação estão sendo construídos, com capacidade para movimentar, num primeiro momento, 2 milhões de barris diariamente.

Já o Terminal 2 (T2) é destinado às operações de produtos como gás, além de carga geral. O local disponibiliza uma bacia de evolução com 14,5 m de profundidade e o canal de acesso, com duas margens, possui 6,5 km de extensão. Hoje, já oferece 1.400 m de cais na margem oeste e 450 m na leste.

De acordo com Tatton, a previsão é de que o Porto do Açu encerre 2015 movimentando, apenas de minério de ferro, 10 milhões de t. Para o próximo ano a expectativa é atingir 20,5 milhões de t.

Negócios

Hoje, são 14 clientes com contratos assinados no Porto do Açu. NOV, Technip, Anglo American, InterMoor, Votorantim e Wartsila já realizam movimentações, enquanto Marca Ambiental, Edison Chouest, BP, InterRio, BG, Holcim, InterCement e Vallourec estão estruturando suas operações.

Mas a Prumo também investe em suas operações próprias no complexo. Para isso, assinou contrato com a Oiltanking para a venda de 20% de sua subsidiária, que será responsável pelo desenvolvimento do Terminal de Petróleo (Toil) no porto, por US$ 200 milhões. A Oiltanking também irá gerenciar as operações de transbordo que serão realizadas no terminal. O Toil terá capacidade para movimentar até 1,2 milhão de barris de petróleo por dia e estará preparado para receber os maiores navios utilizados para transporte de petróleo (very large crude carriers, ou VLCCs).

O Toil será instalado no T1 e vai usar a infraestrutura já existente do terminal. O início das operações do Toil está previsto para agosto de 2016, com o transbordo de 200 mil barris de petróleo por dia produzidos pela BG nos campos do Pré-Sal. O contrato, que foi assinado com a petroleira no início de junho e tem duração de 20 anos, prevê ainda a possibilidade de expansão para 320 mil barris por dia.

Segundo o CEO do EIG Global Energy Partners, controladora da Prumo Logística, Robert Blair Thomas, a empresa conta agora com um parceiro de classe mundial para atender às principais companhias do mundo e ajudá-la a encontrar soluções para os desafios técnicos da produção de petróleo em águas profundas. “A venda da participação minoritária na subsidiária possibilitará uma melhor avaliação da companhia em relação ao seu atual valor de mercado. O Toil é apenas uma das oportunidades de negócio que o Porto do Açu pode oferecer para o Pré-Sal”, diz.

Na opinião do diretor geral da Oiltanking, Daan Vos, o Porto do Açu irá oferecer às empresas uma operação de transbordo no estado da arte e, no futuro, armazenamento de petróleo, blending e unidade de tratamento. “Acreditamos fortemente que o terminal terá um grande impacto positivo na logística e na economia do setor de petróleo no Brasil”, diz.

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