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Instituto Julio Simões analisa perfil do caminhoneiro

Levantamento, que é parte do Programa Pela Vida, analisou motoristas por todo o país
Por Redação em 31 de março de 2016 às 11h57

O Instituto Julio Simões divulgou, neste mês de março, um levantamento realizado com caminhoneiros de todo o Brasil. A pesquisa faz parte das ações do Programa Pela Vida, que oferece orientações de saúde, orçamento doméstico e segurança nas rodovias.

Segundo o estudo, o perfil predominante do profissional que trabalha na condução dos caminhões é composto pelas seguintes características: casado, 36 anos, pai de família e trabalhando de 8 a 10 horas por dia. “Nosso levantamento visa, num primeiro momento, traçar o perfil do profissional das estradas e quais as transformações que ele vem passando ao longo dos últimos anos”, afirma Luciana Alves, gerente de Comunicação da JSL e do Instituto Julio Simões.

Antigamente passada de pai para filho, que ainda muito jovem iniciava a vida na estrada, a profissão de caminhoneiro vive um período de amadurecimento, segundo dados do estudo. O reflexo prático disso é que a maior parte dos profissionais começa hoje a carreira em torno dos 36 anos, faixa etária que abrange mais da metade dos entrevistados. Por outro lado, cresce também a participação no mercado daqueles profissionais que já poderiam se aposentar e continuam nas estradas. Nos últimos três anos a porcentagem de caminhoneiros com mais de 55 anos triplicou e já representa quase 10% do mercado.

A pesquisa detectou também que grande parte dos profissionais atuam há mais de cinco anos no mercado (87%), detêm vinculo empregatício (74%) e fizeram curso de direção defensiva (77%). “Atualmente, há uma preocupação das empresas e dos próprios motoristas em fortalecer a profissão. Percebemos que junto com o amadurecimento profissional houve uma transformação do setor”, diz Adriano Thiele, diretor Executivo de Operações da JSL. “A imagem do caminhoneiro bronco caiu em desuso. Ganharam espaço os profissionais liberais, organizados em pequenas empresas ou cooperativas, que investem em veículos modernos, estão cercados de tecnologia e que utilizam aplicativo para fechar contratos. E nos próximos anos, a efetivação dessa mudança tecnológica será a grande transformação do setor”, completa.

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