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Fibria inaugura terminal intermodal no Mato Grosso do Sul

Empreendimento une os transportes rodoviário e ferroviário para escoar celulose até o Porto de Santos
Por Redação em 4 de dezembro de 2017 às 12h05 (atualizado às 16h03)

A Fibria, companhia que atua na produção de celulose de eucalipto a partir de florestas plantadas, inaugurou, na última sexta-feira, dia 1º de dezembro, um terminal intermodal no município de Aparecida do Taboado (MS). A estrutura integra os modais rodoviário e ferroviário e possui capacidade para escoar 1,95 milhão de toneladas de celulose por ano com destino à exportação.

A celulose tem sua origem na segunda linha de produção da Fibria situada em Três Lagoas (MS), que começou a operar no último mês de agosto. A carga é levada até o Porto de Santos (SP), de onde parte para clientes na Ásia, Europa e Estados Unidos. O investimento da companhia no novo terminal intermodal está dentro do volume global destinado a essa segunda linha produtiva no Mato Grosso do Sul, que soma R$ 7,3 bilhões.

Localizado às margens da BR-158, o terminal possui cerca de 7.800 m² de área construída e compreende escritório, armazém com capacidade para estocar 16.788 toneladas de celulose, oficina de empilhadeiras e plataformas de embarque da carga. Ele segue o padrão estrutural de terminais integradores da Fibria localizados em outras regiões do Brasil, que funcionam como polos concentradores de carga, aumentando a agilidade do escoamento por bitola larga.

Fibria inaugura terminal intermodal no Mato Grosso do Sul
Foto: Divulgação

Para operar o novo terminal, foram criados 235 postos de trabalho, entre diretos e indiretos. “Esse é mais um investimento da Fibria que beneficia o Mato Grosso do Sul e fortalece o corredor logístico do Centro-Oeste, fundamental para o crescimento das empresas que atuam na região”, afirma o presidente da Fibria, Marcelo Castelli.

“Com o terminal intermodal, reforçamos o diferencial da Fibria em logística integrada, que vai da floresta à fábrica e ao porto, garantindo a nossa competitividade e presença no mercado mundial”, diz Wellington Giacomin, diretor de Logística e Suprimentos da companhia. “A união de todas as estruturas e tecnologias do novo terminal possibilita que o tempo que a carga permanece no armazém seja de, no máximo, um dia e meio. Ou seja, a movimentação de carga é dinâmica, favorecendo a produtividade de armazenamento”, completa o executivo.

Para escoar a celulose a Fibria adquiriu 21 locomotivas do modelo AC44i fabricadas pela General Electric (GE), consideradas as mais modernas do mercado por garantirem eficiência operacional, preservação ambiental e produtividade. O tempo de transporte é de cerca de oito dias para ida e volta do Porto de Santos, incluindo carregamento, descarregamento e todos os demais procedimentos.

O pátio do terminal intermodal de Aparecida do Taboado foi concebido de forma a operar em um sistema contínuo de carregamento em pera. Assim, as composições entram no terminal e executam todas as operações sem a necessidade de desmembrar ou manobrar o trem.

Com o início das operações da sua segunda linha de produção, a Fibria planeja produzir neste ano 377 mil toneladas de celulose destinadas ao mercado externo. Para 2018, a previsão é que o volume de produção atinja 1,755 milhão de toneladas de celulose, passando para 1,850 milhão em 2019.

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