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Scania supera instabilidade de 2017 e espera um 2018 ainda mais aquecido

Montadora acredita num crescimento de 30%; transporte de grãos e cargas industriais devem alavancar as vendas
Por Redação em 26 de fevereiro de 2018 às 16h24 (atualizado às 16h25)

Após um ano de 2017 que se iniciou num cenário de empolgação, mas que se mostrou turbulento para depois se estabilizar, a Scania espera para 2018 um mercado aquecido. A montadora divulgou seus números do ano passado e as perspectivas para 2018 hoje em São Paulo.

Segundo o vice-presidente de Operações Comerciais, Roberto Barral, mesmo com as adversidades a montadora computou crescimento de 36% frente a 2016. O executivo lembra que o setor como um todo apresentou incremento de 9%. “Esse foi o resultado do investimento de R$ 2,6 bilhões que fizemos em nossa fábrica e na rede de concessionárias”, diz.

Quanto ao volume de vendas, a empresa colocou no mercado brasileiro no ano passado 7 mil unidades, número que corresponde a 30% da capacidade produtiva da fábrica. Com isso, o market share da companhia, considerando veículos pesados e semipesado, subiu de 12% em 2016 para 17% em 2017.

Para 2018, os números esperados são positivos. O diretor de Vendas de Caminhões, Ricardo Vitorasso, anuncia que a expectativa é de que o mercado total de veículos acima de 16 toneladas cresça 30%, chegando em 2018 a mais de 40 mil veículos.

Na Scania, os movimentos já começaram. Prova disso foram as vendas que a montadora realizou no início deste ano para operadores como G 10, Tombini, Jolivan, Transportes Cavalinho, Transmaroni, 1.500 Transportes e Kothe. Barral afirma que há um reaquecimento da economia com o aumento da confiança do consumidor devido ao descolamento do cenário político. “Temos uma melhora gradativa do mercado e contamos com alguns fatores que poderão ser decisivos para um ano melhor, como a baixa dos juros e uma renovação da frota Euro 5, adquirida no auge do mercado entre 2012 e 2014”, salienta.

Há outros fatores que reforçam o otimismo. Vitorasso revela que alguns segmentos irão puxar as vendas, como o transporte de grãos e as cargas industriais. Para Barral, a empresa saiu da crise fortalecida. “Vamos, agora, entregar rentabilidade aos clientes e temos o compromisso de oferecer um sistema de transporte sustentável”, garante.

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