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Aliança investe R$ 20 milhões na aquisição de 50 conjuntos rodoviários

Compra dos equipamentos, empregados no estado de São Paulo, faz parte do projeto Aliança Trucking
Por Redação em 18 de março de 2019 às 11h19

A Aliança Navegação e Logística investiu R$ 20 milhões na ampliação da sua frota de caminhões. A ação faz parte do projeto denominado Aliança Trucking e contempla a aquisição de 50 conjuntos – cavalo e semirreboque – que serão utilizados no estado de São Paulo. A expectativa é que sejam realizadas, tanto pela frota própria quanto dedicada, 37 mil viagens ao longo deste ano, totalizando 15 milhões de quilômetros percorridos.

Segundo o head of Intermodal South America East Coast da Aliança e Hamburg Süd, Fernando Camargo, a frota atual é formada por 119 conjuntos dedicados, além das contratações sob demanda. Com a nova aquisição, serão 169 conjuntos para atender as operações no Porto de Santos (SP). “Com o Aliança Trucking seremos responsáveis por toda a frota dedicada, incluindo veículos próprios e terceirizados. O projeto também contempla a abertura de um terminal operacional em São Bernardo do Campo (SP), bem localizado geograficamente para acessar as duas margens do Porto de Santos”, diz.

Divulgação
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Com esse terminal, a Aliança espera otimizar as operações, uma vez que terá uma base estrategicamente localizada, onde serão armazenados contêineres vazios para atender a demanda da região, e também os cheios, que poderão permanecer no local até o momento ideal para realizar a entrega no porto ou nos clientes.

“Continuaremos trabalhando com as transportadoras parceiras, pois os modelos de negócios se complementam. A parceria continua e o que queremos, com a nova frota, é estabelecer padrões de qualidade, que deverão ser replicados pelos parceiros”, explica Camargo.

Atualmente, os caminhões são fundamentais para o serviço porta a porta da Aliança.  Na cabotagem, por exemplo, a empresa coleta o contêiner para levá-lo ao porto mais próximo. Após o transporte marítimo, o contêiner é retirado no terminal e conduzido ao destino final. Em mais de 90% dos casos, a armadora utiliza o transporte rodoviário nas pontas.

O projeto

Com a greve dos caminhoneiros no ano passado, a cabotagem começou a ser percebida como uma opção interessante por algumas empresas que priorizavam o modal rodoviário. Para atender o crescimento da demanda – 192 novos clientes em 2018 –, a Aliança decidiu que era o momento de investir em um projeto específico para o estado de São Paulo.

O CEO da Aliança e da Hamburg Süd, Julian Thomas, conta que a decisão de aumentar a frota própria foi anterior à tabela de frete mínimo, pois a companhia sabia que era necessário investir em uma nova opção de atendimento na região. “Além dos novos caminhões com tecnologia de ponta embarcada, estamos criando uma equipe especializada no modal rodoviário, com foco em otimização e prestação de serviço de excelência, que é uma das grandes prioridades da Aliança, que agora faz parte do grupo Maersk. Nossa frota própria é pequena e manteremos a parceria com as transportadoras com as quais trabalhamos”, afirma.

A célula Aliança Trucking, que funcionará dentro do serviço intermodal, terá Francisco Oliveira como gerente de Transportes, respondendo diretamente a Fernando Camargo. “Há possibilidade de investirmos em mais veículos, considerando os volumes projetados para o futuro. Nossa estratégia é continuar operando com vários modelos, e a terceirização continuará sendo a principal fonte de veículos, 94%. Ainda neste ano, pretendemos consolidar o projeto em Santos e iniciar os estudos de ampliação e renovação da frota de Manaus, que tem atualmente 15 cavalos e 120 semirreboques. Outras regiões também serão avaliadas para receber modelos de negócios semelhantes”, completa Camargo.

De acordo com Oliveira, a Aliança contratou profissionais com ampla experiência de mercado para garantir um alto nível de atendimento aos clientes. “Todos passaram por uma série de treinamentos, envolvendo legislação, direção defensiva, movimentação de cargas sensíveis e customer experience. Em um simulador como se estivessem na estrada, os profissionais tiveram a oportunidade de vivenciar situações como dirigir na chuva e na escuridão total. “Nosso desafio é manter toda a equipe engajada para que as entregas porta a porta sejam realizadas com segurança e elevado padrão de atendimento”, pontua.

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