Panazzolo e Rodoval celebram crescimento
Empresas festejam faturamento superior ao previsto no início de 2008, ano em que completam 45 e 35 anos, respectivamente
A Panazzolo, em Canoas (RS), e a Rodoval, em Mogi das Cruzes (SP), festejam este ano seus aniversários, de 45 e 35 anos, respectivamente. Têm ainda outro motivo para comemoração: ambas as empresas comemoram faturamentos superiores às expectativas do início do ano. “Atribuímos esse crescimento, principalmente, ao aquecimento do mercado de agronegócio, que representa cerca de 60% da nossa operação”, afirma Peter William Dal Negro, diretor de Vendas e Marketing do grupo Baspart, que além das duas transportadoras integra também a Lisot Transportes e a Delta Guia Logística.
O executivo acrescenta que “a movimentação no cenário agrícola foi constante durante todo o ano, mas atingiu seu ponto mais alto em outubro”. O resultado desse aquecimento é que a gaúcha Panazzolo, que havia previsto crescimento de 20% para 2008, encerra o ano com esse número na casa dos 28%. Já a paulista Rodoval acumulou um aumento de seis pontos percentuais no faturamento: 31%, contra os 25% calculados no início do ano.
Estratégia
“Ao invés de aumentar a carteira como fazem muitas empresas, num primeiro momento optamos por privilegiar os clientes que já tínhamos, investindo para melhor atendê-los”, explica Dal Negro. “Preferimos direcionar nossos esforços para nos adequar aos parceiros de longa data, que são, sobretudo, das áreas automotiva, metal-mecânica e agribusiness”, completa o executivo.
A Rodoval adquiriu um novo terreno, acrescentando dez mil metros quadrados ao seu CD, além de comprar todo maquinário necessário para operar na área, como porta-paletes, empilhadeiras, além de caminhões. Já a Panazzolo investiu em frota rodoviária, com a compra de caminhões: vinte sider da Randon e da Guerra, com capacidades para 100 metros cúbicos de carga, e vinte cavalos-mecânicos Scania e Ford.
O comando do grupo – que compreende 23 filiais entre Brasil e Mercosul, mais uma frota de 720 veículos –, está otimista para o ano que vem. “Apesar de o mercado estar sinalizando um crescimento de apenas 5% em 2009, nós temos a expectativa de um índice mínimo de 15% no aumento do nosso faturamento”, aposta o executivo. E aponta também uma mudança de rumos: “para alcançarmos essa previsão teremos de ser comercialmente mais agressivos”, diz, explicando que as empresas deverão investir em marketing e na equipe de vendas no próximo ano.
Mais lidas
