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Mercados sul-americanos registram alta nas vendas de veículos comerciais no 1º semestre; Brasil apresenta retração

Argentina lidera crescimento percentual; produção brasileira avança, mas com queda no mercado interno
Por Redação em 30 de julho de 2025 às 7h53
Mercados sul-americanos registram alta nas vendas de veículos comerciais no 1º semestre; Brasil apresenta retração
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Os principais mercados de veículos comerciais da América do Sul registraram aumento nas vendas no primeiro semestre de 2025, com destaque para a Argentina, que comercializou 11.308 unidades e apresentou crescimento de 64,4% em relação ao mesmo período de 2024. Com esse desempenho, o país voltou à segunda posição no ranking continental e obteve o melhor resultado semestral em dez anos.

Peru e Colômbia, que vinham ocupando o segundo e o terceiro lugares em volume de vendas, registraram crescimento idêntico de 28,3%. O Peru alcançou 11.290 unidades vendidas, enquanto a Colômbia somou 9.837 veículos no período.

No Uruguai, o volume comercializado chegou a 1.627 unidades, com avanço de 20,4%. O Equador, por sua vez, vendeu 8.580 veículos comerciais, o que representa um acréscimo de 17,2% em comparação ao primeiro semestre de 2024.

O Brasil, maior mercado do setor no continente, foi o único entre os principais países a registrar queda nas vendas de veículos comerciais, com retração de 3,5%. No total, foram comercializadas 54.754 unidades nos seis primeiros meses de 2025, frente às 56.767 unidades do mesmo período do ano anterior.

Apesar da redução na demanda interna, a produção nacional aumentou 3,1%, com 66.371 veículos fabricados, ante 64.391 no primeiro semestre de 2024. Esse crescimento foi impulsionado principalmente pelo aumento nas exportações, que subiram 91,0%, totalizando 13.444 unidades enviadas ao exterior, contra 7.040 no ano anterior.

Representantes da indústria automotiva brasileira atribuem o desempenho negativo no mercado interno a fatores como altas taxas de juros, restrições nas linhas de crédito e incertezas fiscais, especialmente no que se refere à ausência de uma reforma tributária considerada fundamental para a retomada da confiança do setor.

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