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Renault passa a utilizar bitrenzão em operações logísticas na Argentina

Companhia adota caminhões de 9 eixos para transporte entre Porto de Buenos Aires e fábrica em Córdoba
Por Redação em 1 de setembro de 2025 às 7h23
Renault passa a utilizar bitrenzão em operações logísticas na Argentina
Foto: Reprodução/Freepik
Foto: Reprodução/Freepik

A Renault iniciou o uso de caminhões bitren de 9 eixos em suas operações logísticas na Argentina, aproveitando a liberação do governo argentino para circulação dessas composições de 30 metros em todas as rodovias do país. Até então, a circulação era restrita a trechos específicos e horários definidos, o que limitava a competitividade desse tipo de transporte.

Com a medida, a Renault se junta à Toyota, que começou a operar bitrenzões no país em maio. Os caminhões serão utilizados para transportar peças e insumos do Porto de Buenos Aires até a fábrica da empresa em Córdoba, o maior polo produtivo da marca no país, que completou 70 anos em março.

Durante a celebração do aniversário da planta, a empresa já havia sinalizado a intenção de retomar o uso do transporte ferroviário, aproveitando a estação de trem atualmente desativada, que anteriormente conectava a unidade de Córdoba a Rosário e Buenos Aires. Enquanto esse projeto não avança, o bitren surge como alternativa imediata para reduzir custos operacionais e melhorar prazos de entrega.

O CEO da Renault Argentina, Pablo Sibilla, afirmou que a medida representa um avanço logístico e destaca o potencial de tornar o transporte no país mais competitivo, sustentável e moderno. Segundo ele, a adoção dos bitrenzões permite reduzir custos, aumentar eficiência e diminuir emissões, alinhando as operações aos padrões internacionais e reforçando o compromisso da empresa com o desenvolvimento da indústria nacional.

Apesar dos benefícios, a medida gera preocupações na Argentina, já que parte da malha rodoviária apresenta condições precárias e o aumento do tráfego de composições longas pode elevar o risco de acidentes, especialmente em vias estreitas. A decisão, no entanto, é vista pelas fabricantes brasileiras de implementos rodoviários como oportunidade de expansão das exportações para o país vizinho.

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