TrackTraceRX escolhe o Brasil e inaugura sua primeira filial fora dos Estados Unidos

A TrackTraceRX, empresa baseada no estado da Flórida, nos Estados Unidos, e que desenvolve tecnologias para rastreabilidade e serialização em toda a cadeia produtiva dos setores farmacêutico, automotivo, agronegócio e cosmético, informa que está abrindo sua primeira unidade fora do país.

De acordo com a empresa, a meta é investir R$ 50 milhões nos próximos anos e fazer do Brasil seu hub para expansão dos negócios na América do Sul. Fundada em 2007 e com 38 colaboradores, sendo cinco no Brasil, a companhia já processou mais de 100 milhões de transações e implementou seus sistemas em mais de 600 clientes em todo o mundo.

O CEO da TrackTraceRX, Brian Sanz, explica que a escolha do Brasil para a primeira filial da companhia fora dos Estados Unidos levou em conta o tamanho de sua economia e por uma questão estratégica. “O Brasil, depois da Argentina, foi o primeiro país a implementar a lei de rastreabilidade e serialização na cadeia de medicamentos, com previsão de entrar em vigor em abril de 2022.”

Ainda de acordo com Sanz, pelo tamanho do mercado brasileiro e a entrada em vigor das leis são grandes atrativos para a instalação da companhia no Brasil.

A lei de rastreabilidade e serialização está inserida no Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM), do governo Federal, que obriga farmacêuticas, transportadoras e toda a rede de distribuição a utilizarem sistemas que permitem o controle dos produtos em todas as etapas. Estas medidas, já em operação em diversos países, como os Estados Unidos, permitirão ao Brasil proteger seus quase 190 milhões de cidadãos contra problemas comuns na cadeia de fornecimento de drogas, incluindo medicamentos falsificados e roubo de carga.

O CEO da TrackTraceRX completa dizendo que além do setor farmacêutico, que está em processo bastante adiantado na implantação da rastreabilidade e serialização, está no plano de expansão da companhia segmentos importantes, como automotivo, agronegócios e cosméticos. “Vamos usar o know how da matriz para a expansão no mercado brasileiro e depois partir para o Chile e a Colômbia, inicialmente”, conta Sanz.