A Yamalog, empresa de logística da Yamaha Motor do Brasil, anunciou a ampliação de sua operação para os 26 estados brasileiros ao longo de 2025. Criada em 2017 como resposta a falhas operacionais com prestadores de serviço, a Yamalog é a única operação logística própria da Yamaha em nível global.
A decisão de internalizar a logística foi motivada por dificuldades com prazos, avarias e atendimento no transporte de motocicletas e produtos náuticos. Atualmente, a empresa é responsável por 86% das entregas da Yamaha no país e também executa a logística reversa dos hacks metálicos usados no transporte de motocicletas.
A Yamalog conta com uma frota de mais de 600 veículos e cerca de 400 colaboradores. Os motoristas são autônomos, contratados conforme a demanda. A estrutura logística também inclui o transporte dos insumos utilizados na linha de produção da Yamaha, localizada em Manaus (AM).
A expansão contempla a abertura de novas filiais além das 15 unidades operacionais já existentes. A meta é alcançar a cobertura nacional das entregas da Yamaha, o que também permitirá o atendimento de outros clientes, como empresas dos setores alimentício, químico e de cosméticos.
Com o centro produtivo da Yamaha localizado no Norte do país, a empresa tem investido em soluções para conectar essa região ao restante do Brasil. A operação inclui rotas rodoviárias e hidroviárias, de acordo com a demanda, e busca otimizar a ocupação dos veículos de retorno.
Durante a edição de 2025 da Intermodal South America, realizada entre os dias 22 e 24 de abril no Distrito Anhembi, em São Paulo, a Yamalog apresentou sua estratégia voltada à ampliação da conectividade logística do Norte com o restante do território nacional.
A empresa também destaca a adoção de práticas de logística reversa. Desde 2014, os hacks de transporte metálicos substituíram embalagens de madeira, o que contribuiu para a redução de resíduos. De acordo com a Yamalog, aproximadamente 35 mil toneladas de materiais deixaram de ser descartadas com a implementação do sistema.
Cada carreta transporta até 56 hacks, utilizados no envio das motocicletas e retornados para novo uso. A prática é apresentada como parte da estratégia de eficiência operacional da empresa.