A Amazon Brasil iniciou em 1º de setembro de 2025 as atividades de sua primeira Estação de Entrega própria em Manaus (AM). A unidade integra a rede de mais de 200 centros logísticos que a empresa mantém em todos os estados brasileiros e atua na etapa final da cadeia de suprimentos: recebimento de pacotes de Centros de Distribuição, separação por rotas e encaminhamento às entregas.
A abertura faz parte da estratégia de expansão da companhia no Norte, com impacto na redução de prazos de entrega e no fortalecimento do programa Delivery Service Partner (DSP), que conecta empreendedores locais à rede logística da empresa. No Amazonas, o investimento acumulado da Amazon já supera R$ 15,2 milhões, incluindo cinco polos operados por parceiros em Manaus, Parintins, Manacapuru e Itacoatiara.
Com a nova estrutura, os prazos de entrega foram reduzidos. Clientes em Manaus recebem pedidos em até dois dias, enquanto em Parintins o prazo caiu de até 18 para cinco dias. A meta anunciada pela empresa é alcançar todos os 61 municípios do estado até o final de 2026.
A expansão contempla também áreas ribeirinhas, onde a Amazon implementou soluções logísticas específicas, combinando o uso de inteligência artificial com a atuação de parceiros locais. O modelo busca superar limitações de acesso e ampliar o alcance do comércio eletrônico em comunidades antes não atendidas.
Além da atividade logística, a empresa desenvolve iniciativas locais de impacto social, como a instalação de um poço artesiano na comunidade do Lago do Catalão (Iranduba-AM) para ampliar o acesso à água potável. Outro eixo é a geração de empregos com contratação de mão de obra local, em parceria com a consultoria de recursos humanos Adecco e organizações sociais.
A companhia também mantém parcerias aéreas para agilizar entregas em 11 estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, incluindo Manaus. O objetivo é integrar transporte terrestre e aéreo para reduzir prazos de entrega e ampliar a cobertura geográfica.
No campo ambiental, a Amazon aplica iniciativas de eficiência energética, redução de emissões e otimização de embalagens. Tecnologias de inteligência artificial apoiam a operação em diferentes frentes: planejamento de rotas, monitoramento de consumo de energia, detecção de vazamentos de água e envio de produtos em embalagem original quando possível. No Brasil, 8% dos pedidos já são enviados sem embalagem adicional. Desde 2015, os projetos de redução de embalagens ajudaram a evitar 4,2 milhões de toneladas de materiais no mundo.