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Parcerias entre transportadoras e operadores logísticos estão mudando, aponta estudo

30ª edição do Third-Party Logistics Study destaca resposta do setor ao aumento das tarifas e importância dos talentos na cadeia de suprimentos
Por Redação em 9 de outubro de 2025 às 8h00
Parcerias entre transportadoras e operadores logísticos estão mudando, aponta estudo
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A pesquisa anual Third-Party Logistics Study, criada pelo Dr. C. John Langley, professor de cadeia de suprimentos da Penn State University e professor emérito da University of Tennessee, e patrocinada pela NTT DATA e pela Penske Logistics, comemora seu 30º aniversário. O estudo de 2026 sobre as cadeias de suprimentos dos Estados Unidos destaca as formas mais eficazes de colaboração e as tecnologias emergentes que as tornam viáveis.

A publicação concentra seus esforços em três seções especiais: como as relações entre transportadoras e operadores logísticos podem evoluir de transacionais para estratégicas, parcerias estratégicas bem-sucedidas e tecnologias emergentes na cadeia de suprimentos. A cada ano, a pesquisa oferece uma análise mais aprofundada do estado atual do mercado de operadores logísticos e aborda questões contemporâneas, como a resposta da cadeia de suprimentos ao aumento das tarifas e o papel crucial dos talentos.

 

Destaques do Third-Party Logistics Study:

  • As relações entre transportadoras e operadores logísticos estão deixando de ser transacionais para se tornarem mais estratégicas. As transportadoras observam que as interrupções na cadeia de suprimentos (81%), a otimização de custos por meio da colaboração (76%) e a transformação digital (57%) estão entre os principais fatores que impulsionam as parcerias estratégicas. Do lado dos operadores logísticos, as principais considerações são a demanda por visibilidade de ponta a ponta (61%), serviços personalizados/de valor agregado (61%) e otimização de custos por meio da colaboração (56%).
     
  • Contratos e outros benefícios financeiros impulsionam as parcerias estratégicas. Os acordos de nível de serviço são a forma mais comum de conectar transportadores e operadores logísticos. Outros elementos que os transportadores empregam incluem volume/capacidade garantidos (67%), rescisões flexíveis (62%) e prorrogações de contrato (57%). Para os operadores logísticos, há metas de melhoria contínua (72%), volume/capacidade garantidos (61%) e prorrogações de contrato (56%). É interessante notar que pouco mais da metade de todos os transportadores explicou que não renova os contratos no final da duração.
     
  • Como a tecnologia mais recente e avançada pode melhorar a cadeia de abastecimento do transportador. A maioria dos transportadores (90%) considera as capacidades tecnológicas um dos elementos mais críticos na seleção de um operador logístico. A maioria dos transportadores (80%) e operadores (81%) está implantando análises avançadas em algum nível. A IA e o aprendizado de máquina são utilizados por transportadores em uma taxa de 67% e por operadores em 73%. As barreiras à implantação da tecnologia de última geração incluem financiamento, casos de negócios pouco claros, talentos inadequados, confiança nessa tecnologia, aversão ao risco e escalabilidade.

 

De acordo com o Dr. C. John Langley: "o setor de operadores logísticos cresceu e se transformou significativamente nos últimos 30 anos. Tanto os transportadores quanto os fornecedores e gestores de serviços de cadeia de suprimentos responderam com firmeza aos ambientes comerciais e de cadeia de suprimentos em constante mudança e desafiadores", afirma.

Shanton Wilcox, vice-presidente sênior de consultoria de cadeia de suprimentos da NTT DATA, afirma que em 30 anos, o estudo acompanhou inúmeras mudanças no setor, mas este ano tem algo único: "pela primeira vez, vemos uma sobreposição com uma condição comercial significativa e onipresente nas tarifas globais, coincidindo com avanços materiais na tecnologia habilitadora, ou seja, a IA. Essa situação fornece a motivação e a capacidade para as organizações lidarem com a volatilidade e a natureza dinâmica desse desafio comercial", completa.

Stacy Schlachter, vice-presidente sênior de vendas da Penske Logistics, parabenizou o Dr. Lagnley pelas três décadas de excelência no estudo e afirmou: "o relatório deste ano faz um ótimo trabalho ao aprofundar as relações entre os transportadores e seus operadores logísticos, o que se traduz nas colaborações mais eficazes e quais novas tecnologias são mais importantes para os transportadores".

 

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