Ibovespa
128.424,32 pts
(1,02%)
Dólar comercial
R$ 5,07
(-0,90%)
Dólar turismo
R$ 5,28
(-0,87%)
Euro
R$ 5,46
(-0,44%)

Operadores Logísticos não diferenciam salário entre gêneros, diz pesquisa da Abol

Investimentos em diversidade, equidade e inclusão social começam a produzir efeitos, de acordo com o levantamento
Por Redação em 3 de abril de 2023 às 11h30 (atualizado às 11h31)
Operadores Logísticos não diferenciam salário entre gêneros, diz pesquisa da Abol

A paridade salarial entre homens e mulheres que exercem a mesma função parece ter se tornado realidade no setor de logística no Brasil. Ao menos é o que aponta um levantamento realizado pela Associação Brasileira dos Operadores Logísticos (Abol) divulgado em março deste ano.

De acordo com a pesquisa, 83,3% garantiram que não há diferenciação salarial entre homens e mulheres. Além disso, 33,3% dos OLs contam com 41% ou mais mulheres no seu quadro de colaboradores atualmente. Já metade dos OLs afirmou que esse percentual fica entre 21% e 30% do total de funcionários.

Apesar da equidade de gênero ainda ser um desafio para o setor e todo o mercado de trabalho do país, o levantamento aponta o segmento na contramão do Brasil, que vive um momento no qual a diferença de remuneração entre homens e mulheres, que vinha caindo até 2020, voltou a subir, atingindo 22% no fim de 2022, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda conforme os dados do IBGE, as mulheres representam apenas 15,2% dos profissionais em conselhos e diretorias de companhias abertas no Brasil.

Já no levantamento da Abol também é possível notar que 50% das empresas têm a contratação de mulheres e outros gêneros como parte das ações focadas em diversidade. Segundo os entrevistados pela associação, 33,3% têm um projeto de diversidade em execução há mais de um ano. Outros 16,7% ingressaram nesse universo entre os últimos dois e quatro anos. 

LEIA TAMBÉM: Mulheres conquistam espaço na logística brasileira, mas ainda não há equidade no segmento

Essas empresas possuem projetos voltados aos jovens e pessoas com deficiência, ações de combate ao preconceito e à discriminação,  capacitação direcionada a grupos minoritários, definições de indicadores relacionados a gênero, comunicação ampla e abrangente entre os colaboradores e conexão com mercados e parceiros para captação de mão de obra diversa. 

"As empresas percebem os retornos positivos obtidos ao investirem em programas internos que estimulam a  diversidade e inclusão. De acordo com alguns OLs, as experiências costumam ser fortes e marcantes em equipes que prezam pela diversidade, uma vez que possibilitam novas e diferentes visões sobre o mundo e o mercado, contribuindo para o processo de inovação, melhoria dos resultados e, consequentemente, para o crescimento da companhia e o progresso de nossa sociedade", destacou a diretora executiva da ABOL, Marcella Cunha.

Usamos cookies e tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência, analisar estatísticas e personalizar a publicidade. Ao prosseguir no site, você concorda com esse uso, em conformidade com a Política de Privacidade.
Aceitar
Gerenciar