A JSL encerrou o segundo trimestre de 2025 com receita bruta de R$ 2,8 bilhões, aumento de 10% em relação ao mesmo período de 2024. O resultado foi influenciado pelo avanço em contratos e ganhos de eficiência. Sem considerar a redução deliberada na participação do transporte de grãos, medida adotada para elevar a rentabilidade, a variação seria de 13%.
A receita líquida totalizou R$ 2,4 bilhões, alta de 11% na comparação anual. Entre os segmentos, destacaram-se distribuição urbana (+14%), armazenagem (+13%), operações dedicadas (+13%) e transporte de carga (+6%). Os setores com maior contribuição para o desempenho foram papel e celulose, varejo, alimentos e bebidas e automotivo.
O Ebitda ajustado somou R$ 491,7 milhões, avanço de 23% frente ao 2º trimestre de 2024, com margem de 21,6% — crescimento de 2,4 pontos percentuais. A evolução foi associada a ações de redução de custos, renegociação de contratos e aumento da eficiência operacional.
No período, a companhia fechou R$ 1,5 bilhão em novos contratos, com prazo médio de 67 meses. Esses acordos devem adicionar R$ 22 milhões à receita mensal. De acordo com a empresa, 62% dos contratos seguem o modelo asset light, que reduz a necessidade de investimentos próprios e mantém um balanço mais leve.
A venda de ativos, vinculada à estratégia de capital mais enxuto, atingiu R$ 107,5 milhões, alta de 55% na comparação anual. O capex líquido recuou 88%, para R$ 18 milhões.
O lucro líquido ajustado totalizou R$ 36,3 milhões, ainda impactado por despesas financeiras elevadas em um cenário de CDI alto. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida/Ebitda ajustado, foi de 3,1 vezes, redução de 0,1 ponto frente ao trimestre anterior.