A FM Logistic encerrou o exercício de 2025, em 31 de março, com receita de € 1,86 bilhão, crescimento de 8,2% em relação ao período anterior. O grupo registrou margem operacional de 4% e € 202 milhões em novos contratos. Os resultados foram impulsionados pela expansão de negócios, parcerias e reorganização de cadeias de suprimentos em diferentes mercados.

De acordo com a companhia, o desempenho reflete a execução de planos alinhados às demandas dos clientes, apoiados em governança e ampliação de serviços. Os investimentos em regiões com potencial de crescimento também contribuíram para o resultado.

Jean-Christophe Machet, CEO da FM Logistic, afirmou que o engajamento das equipes em diferentes países foi determinante:

“Essa capacidade de avançar juntas em um contexto volátil está no centro do nosso desempenho. A qualidade da cooperação com os clientes favorece o surgimento de soluções que entregam valor e crescimento a longo prazo.”

Transformação e sustentabilidade

A empresa destacou a continuidade do projeto Supply Change, voltado para tornar a cadeia logística mais sustentável e colaborativa. Desde o exercício 2020/21, a FM Logistic reduziu em 30% as emissões de CO₂. A digitalização, automação e uso de inteligência artificial em transportes têm contribuído para ganhos de desempenho e condições de trabalho.

Entre as iniciativas em andamento estão soluções logísticas desenvolvidas em parceria com clientes, como centros de distribuição compartilhados e co-packing.

Desempenho no Brasil

No Brasil, a FM Logistic registrou crescimento de 30% nos negócios, com destaque para o setor de transportes, que mais que dobrou em relação ao período anterior. A projeção é de crescimento médio anual de 25% no mercado brasileiro.

A empresa conta atualmente com 100 mil m² de armazenagem, distribuídos em centros multiclientes em São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A divisão por segmentos no país é composta por 52% em bens de consumo, 28% em cosméticos, 15% no setor industrial e 5% no varejo.

A companhia informou que ampliará sua capacidade de armazenagem no Brasil, com foco na demanda crescente do comércio eletrônico e na busca de empresas por soluções logísticas integradas.