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VLI amplia calado do Tiplam e registra recordes históricos para os fluxos de açúcar e fertilizantes

Mudança viabiliza a atracação de embarcações maiores e impulsiona oferta de soluções logísticas multimodais
Por Redação em 29 de julho de 2025 às 8h00
VLI amplia calado do Tiplam e registra recordes históricos para os fluxos de açúcar e fertilizantes
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A VLI, companhia de soluções logísticas que opera ferrovias, portos e terminais, aumentou o calado dos berços do Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita (Tiplam), na Baixada Santista. O movimento permite que o terminal passe a operar embarcações de maior porte, o que já fez a diferença em alguns de seus principais fluxos de commodities. O terminal operou recentemente os maiores navios de sua história para exportação de açúcar (74 mil toneladas) e importação de insumos para fertilizantes (72,6 mil toneladas).

A dragagem para aumento de calado – distância entre a linha de flutuação e o fundo da embarcação – ocorreu no canal de Piaçaguera e nos berços 2, 3 e 4 do Tiplam. Com isso, o calado máximo para operação no terminal portuário foi elevado de 13,35m para 14,10m, o que possibilita o aumento de cerca de 10% na capacidade de cargas dos navios que operam no local. Com a obra, o tempo de espera dos navios para saída do terminal devido às oscilações de maré tem potencial de redução de mais de 60%. Consequentemente, a disponibilidade dos berços aumenta, fazendo com que mais navios possam atracar para serem carregados. 

"Com esta modernização, atrairemos para o ativo embarcações de maior porte, oferecendo uma alternativa altamente interessante para uma melhor distribuição dos fluxos de cargas ao longo do Complexo Portuário de Santos, resultando em ganhos de negócios significativos para seus produtores e para a VLI", afirma Marcelo Cardoso, diretor de operações do Corredor Sudeste da VLI.

A VLI é a maior transportadora de fertilizantes por ferrovia do país e participa de mais de 90% da importação nacional de matéria prima – enxofre, rocha fosfáltica e amônia – por meio do Tiplam. Também a partir do Tiplam, a companhia transporta parte desses produtos por ferrovia a indústrias implantadas na região do Triângulo Mineiro, para posterior distribuição aos produtores da região, fortalecendo a cadeia do agronegócio. 

O terminal portuário é a ponta de fluxos de importação e exportação do Corredor Sudeste da Ferrovia Centro-Atlântica, um sistema logístico que abrange estados como São Paulo, Minas Gerais, Goiás e o Distrito Federal, movimentando principalmente açúcar, grãos e fertilizantes. O Tiplam também tem importância estratégica no mercado de açúcar, sendo responsável por 25% do volume da commodity exportado em Santos.

 

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