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TCP substitui empilhadeiras a combustão por modelos elétricos no Terminal de Paranaguá

Iniciativa reduz custos e emissões, e integra plano de transição energética e alinhamento com metas da Agenda 2030 da ONU
Por Redação em 11 de agosto de 2025 às 7h15
TCP substitui empilhadeiras a combustão por modelos elétricos no Terminal de Paranaguá
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A TCP, concessionária que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá (PR), substituiu neste mês de agosto oito empilhadeiras de pequeno porte movidas por grupos geradores a combustão por equipamentos totalmente elétricos. Os novos modelos, da linha XC Pro Series da fabricante chinesa Hangcha, foram fornecidos por meio de contrato de locação com a empresa Macromaq.

As empilhadeiras elétricas possuem autonomia de até 20 horas de operação, tempo de recarga estimado em uma hora e capacidade de carga de até 5 toneladas. A substituição tem como foco a eficiência operacional, a redução de emissões de gases de efeito estufa e a diminuição de custos. Segundo a TCP, o uso dos novos equipamentos deve reduzir em cerca de 22% os custos operacionais.

Entre os benefícios operacionais estão a redução de ruídos, menor necessidade de manutenção, melhoria na produtividade e otimização do tempo de uso dos equipamentos. As empilhadeiras serão utilizadas nas operações do Armazém Alfandegado de Importação da TCP, espaço com nove mil metros quadrados e capacidade para mais de sete mil posições pallets. O armazém integra a cadeia logística do terminal, oferecendo serviços como entreposto aduaneiro, cross-docking, cargas fracionadas (LCL), estufagem, desova e gestão de fluxo.

A equipe operacional do armazém e do almoxarifado passará por treinamentos específicos de boas práticas para garantir a autonomia dos equipamentos e a segurança das operações, em função das características dos novos modelos elétricos.

Estratégia de sustentabilidade e metas da Agenda 2030

A substituição das empilhadeiras faz parte do plano de transição energética da TCP, que também contempla outras medidas voltadas à sustentabilidade. Em julho, a empresa renovou seu compromisso com o Pacto Global das Nações Unidas, iniciativa que busca alinhar práticas empresariais aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

A companhia tem concentrado seus esforços nos ODS 9 (Indústria, Inovação e Infraestrutura), ODS 12 (Consumo e Produção Responsáveis) e ODS 13 (Ação contra a Mudança Global do Clima).

Entre os compromissos já adotados está a compra integral de energia proveniente de fontes renováveis, prática iniciada em 2022. Em 2025, o terminal recebeu pelo terceiro ano consecutivo o Certificado Internacional de Energia Renovável (I-REC).

Outro projeto em andamento é a conversão dos guindastes RTG (Rubber Tyred Gantry Cranes) de motores a diesel para sistemas de propulsão elétrica. Até o momento, três desses equipamentos já foram convertidos, com redução de 97% nas emissões de gases de efeito estufa por máquina, além da diminuição nos custos de manutenção e operação.

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