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Antaq autoriza operação de novo porto em Itacoatiara (AM)

Píer flutuante para transbordo de grãos terá investimento de R$ 150 milhões e início previsto para 2026
Por Redação em 8 de setembro de 2025 às 7h46
Antaq autoriza operação de novo porto em Itacoatiara (AM)
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) aprovou a autorização para que o Super Terminais opere um píer flutuante em Itacoatiara (AM), a 175 quilômetros de Manaus. A estrutura será dedicada ao transbordo de granéis sólidos, principalmente soja e milho, e tem previsão de início das operações em janeiro de 2026.

O processo foi relatado pelo diretor Wilson Pereira de Lima Filho, que considerou o terminal juridicamente adequado, tecnicamente viável, em conformidade com normas ambientais e sem conflitos concorrenciais ou operacionais. O parecer foi acompanhado pelos demais diretores da Antaq: Caio César Farias Leôncio, Alber Furtado de Vasconcelos Neto e Flavia Morais Lopes Takafashi.

O terminal foi enquadrado como TUP (Terminal de Uso Privado). A instalação terá capacidade para atender navios graneleiros do tipo Panamax, utilizados nas rotas de exportação que passam pelo Rio Amazonas.

O píer será fixado no leito do rio no mesmo ponto onde funcionou o porto provisório de contêineres durante a seca de 2024. Com 240 metros de extensão, 18 metros de largura e área de 4.320 m², contará com três guindastes, cada um com capacidade de até 2.100 toneladas por hora.

O investimento previsto é de R$ 150 milhões. A estimativa é de criação de 130 empregos diretos e 250 indiretos em Itacoatiara e municípios vizinhos. Além do impacto no mercado de trabalho, a operação deve consolidar a cidade como parte da estrutura logística do Arco Norte, rota estratégica para o escoamento da produção agrícola nacional.

A atividade será dedicada exclusivamente ao transbordo de cargas entre navios graneleiros e barcaças, sem armazenagem. Com o Porto Verde em operação, a capacidade de exportação de grãos da região será ampliada, fortalecendo a integração da produção brasileira com mercados da Europa e da Ásia.

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