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Porto sem Papel elimina uso de 342 milhões de folhas e evita emissão de 72 mil toneladas de CO₂

Digitalização dos processos portuários altera a rotina logística, reduz burocracia e gera ganhos ambientais desde 2011
Por Redação em 11 de setembro de 2025 às 7h01
Porto sem Papel elimina uso de 342 milhões de folhas e evita emissão de 72 mil toneladas de CO₂
Foto: Claudio Neves
Foto: Claudio Neves

O Programa Porto sem Papel (PSP), coordenado pelo Ministério de Portos e Aeroportos, já eliminou a necessidade de aproximadamente 342,8 milhões de folhas de papel desde 2011, equivalente a 1.579 toneladas. O impacto corresponde à preservação estimada de 30,6 mil árvores. No mesmo período, a iniciativa evitou a emissão de cerca de 72 mil toneladas de CO₂, resultado da redução no tempo de espera de embarcações e, consequentemente, do consumo de combustível.

Criado para centralizar e digitalizar a tramitação de documentos portuários, o PSP substituiu a entrega física de formulários a diferentes órgãos anuentes. O sistema reúne as informações necessárias para a atracação e operação de navios em uma única plataforma, permitindo que armadores e agentes de navegação preencham o Documento Único Virtual (DUV) ainda durante a viagem. A medida reduziu a burocracia e deu previsibilidade às operações, encurtando o tempo médio de liberação de embarcações.

Entre os efeitos diretos sobre a logística, destaca-se a diminuição do tempo de permanência de navios nos portos. De acordo com dados de empresas que utilizam o sistema, em alguns casos a liberação, que podia levar até cinco horas, passou a ser concluída em cerca de duas horas.

Representantes do setor avaliam que a digitalização alterou a rotina de trabalho. Segundo Antonio Teixeira, gerente de operações da GAC, empresa internacional de logística marítima, atualmente é possível preencher até 90% da documentação antes mesmo da chegada da embarcação. O executivo observa que a mudança reduziu impressões, deslocamentos físicos até órgãos públicos e custos operacionais, além de permitir que processos sejam conduzidos de escritórios ou em regime remoto.

O Ministério de Portos e Aeroportos afirma que a iniciativa representa um marco da modernização do sistema portuário nacional, ao associar eficiência administrativa com ganhos ambientais. O governo federal defende que o programa contribui para aumentar a competitividade do setor e reforça compromissos do país em relação à sustentabilidade.

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