A Tegma Gestão Logística deu início a um projeto-piloto de conversão de caminhões movidos a diesel para a tecnologia híbrida diesel-GNV (gás natural veicular). Dois veículos da frota passaram pelo processo de adaptação, com investimento de R$ 65 mil por unidade. A alteração permite que cada caminhão opere com aproximadamente 70% de queima de diesel e 30% de GNV.
A adoção do gás natural veicular no transporte rodoviário pesado tem avançado devido ao menor impacto ambiental em comparação a combustíveis derivados de petróleo. Estudos indicam que o uso do GNV pode reduzir em até 35% a emissão de gases de efeito estufa, diminuir em 21% a liberação de CO₂ e alcançar até 85% de queda na emissão de material particulado e óxidos de nitrogênio. Além do aspecto ambiental, o combustível apresenta custo por quilômetro rodado considerado competitivo, especialmente em regiões com ampla rede de abastecimento.
O projeto permitirá à Tegma avaliar, por meio de indicadores práticos, os resultados da tecnologia em diferentes dimensões: ambientais, econômicas e operacionais. Segundo o diretor-presidente da companhia, Nivaldo Tuba, a expectativa é verificar se os resultados justificam a ampliação da iniciativa para outros veículos da frota.
A ação está inserida no contexto da transição energética do setor de transporte. A conversão para modelos híbridos diesel-GNV acompanha políticas públicas e diretrizes de mercado voltadas para a diversificação da matriz de combustíveis e para a diminuição da dependência de derivados de petróleo. O movimento também segue a estratégia de transportadoras que vêm adotando tecnologias de menor impacto para atender demandas crescentes de clientes atentos a critérios de sustentabilidade.