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Brasil utiliza menos da metade do potencial de suas vias navegáveis para transporte

Malha hidroviária explorada atualmente representa 48% do total com potencial econômico; iniciativas buscam ampliar uso do modal aquaviário
Por Redação em 7 de julho de 2025 às 7h26
Brasil utiliza menos da metade do potencial de suas vias navegáveis para transporte
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O Brasil explora atualmente 48% de sua malha hidroviária economicamente navegável, de acordo com dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ). Dos 41,7 mil quilômetros de vias navegáveis existentes no território nacional, 20,1 mil quilômetros são utilizados para o transporte de cargas e passageiros.

Com o objetivo de estimular o uso do modal hidroviário, a ANTAQ tem desenvolvido ações em parceria com o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor). A motivação principal é o potencial do modal aquaviário na redução das emissões de gases de efeito estufa e na diversificação da matriz de transporte. Segundo a agência, as hidrovias emitem de quatro a cinco vezes menos poluentes do que o transporte rodoviário e cerca de 1,5 vez menos do que a ferrovia. O modal também apresenta menor custo de implantação e operação, além de menores índices de acidentes fatais, roubos e extravios de carga.

Entre as iniciativas destacadas está o Plano Geral de Outorgas (PGO) Hidroviário, lançado em 2023. O plano busca ampliar a malha hidroviária economicamente navegável e melhorar a infraestrutura já existente. O PGO identificou seis projetos prioritários, entre eles a Hidrovia do Rio Paraguai, foco de discussões no I Ciclo de Debates - Fórum de Dragagens, realizado na última quarta-feira (2).

O evento foi promovido pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o MPor e a Associação Brasileira para o Desenvolvimento da Navegação Interior (ABANI). Durante o encontro, o diretor da ANTAQ Alber Vasconcelos, relator do projeto de concessão da Hidrovia do Rio Paraguai, abordou os impactos esperados com a licitação da via, como o aumento da navegabilidade em períodos de estiagem, a elevação da consignação média e a redução do tempo de viagem.

O diretor também reforçou o papel das hidrovias no cumprimento das metas nacionais de descarbonização e na elevação da eficiência logística com a ampliação do uso de modais alternativos ao rodoviário. O superintendente de Estudos e Projetos Hidroviários da ANTAQ, Eduardo Queiroz, apresentou o processo de concessões no setor e os benefícios estruturais das obras nas vias navegáveis.

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