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Setor aquaviário do Norte registra crescimento de 3% no 3º trimestre de 2025

Movimentação alcança 43,3 milhões de toneladas, com avanço de granel sólido, carga conteinerizada e expansão das operações em vias interiores
Por Redação em 17 de novembro de 2025 às 7h52
Setor aquaviário do Norte registra crescimento de 3% no 3º trimestre de 2025
Porto de Santarém - Foto: MPor
Porto de Santarém - Foto: MPor

A movimentação portuária da Região Norte atingiu 43,3 milhões de toneladas no terceiro trimestre de 2025, crescimento de 3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados, divulgados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), indicam expansão consistente das operações portuárias públicas e privadas na região, com impacto direto no fluxo logístico nacional.

O desempenho foi puxado pelas operações de granel sólido, que somaram 33,8 milhões de toneladas entre julho e setembro, alta de 2,5% na comparação anual. O granel líquido movimentou 4,4 milhões de toneladas, avanço de 3,3%, impulsionado pelo transporte de petróleo e derivados.

Entre os tipos de carga, a maior variação percentual ocorreu na carga conteinerizada, que registrou aumento de 9,93% e alcançou 3,2 milhões de toneladas no trimestre. O crescimento reflete o aumento da movimentação de bens industrializados e a consolidação dos portos nortistas como corredores logísticos relevantes para o país.

Nos terminais públicos, o Porto de Vila do Conde movimentou 5,5 milhões de toneladas, alta de 2,9% sobre 2024. Entre os terminais privados, o Terminal Graneleiro Hermasa registrou 3,1 milhões de toneladas, crescimento de 43,9% no período.

O recorte por mercadorias aponta expansão no transporte de soja, que movimentou 5,6 milhões de toneladas, aumento de 83,5%. O petróleo e derivados (exceto óleo bruto) somaram 3,4 milhões de toneladas, variação positiva de 5,6%.

O transporte pelas vias interiores movimentou 30,3 milhões de toneladas, crescimento de 1,3%. A alta foi influenciada pelo transporte nacional, que subiu 8,2%, e pelo internacional, que registrou aumento de 282%. O resultado reforça o papel das hidrovias da região como eixo estratégico para a integração logística da Amazônia.

No longo curso, foram movimentadas 17,6 milhões de toneladas, alta de 1,03%, com destaque para o avanço de 10,5% nas importações.

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