A Rodovia Raposo Tavares passará a ter cobrança de pedágio no modelo free flow a partir de 1º de outubro de 2025. Três pórticos eletrônicos entrarão em operação em trechos da região metropolitana de Sorocaba, interior paulista, substituindo as praças convencionais com cancelas.
O sistema identifica os veículos por meio de tags eletrônicas ou pela leitura da placa registrada por câmeras. No caso dos motoristas sem tag, o pagamento poderá ser feito em até 30 dias pelos canais digitais da concessionária.
Os três pontos de cobrança foram definidos pela concessionária Entrega Sorocabana, do grupo CCR:
São Roque (Km 47,6): R$ 5,05 por passagem
Alumínio (Km 79,1): R$ 4,95 por passagem
Araçoiaba da Serra (Km 111,9): R$ 4,20 por passagem
Motocicletas permanecem isentas. As praças atuais serão desativadas e demolidas no prazo de até seis meses.
Motoristas com tag: cobrança automática, com desconto básico de 5% e adicional de até 20% em veículos leves que utilizarem o mesmo pórtico mais de uma vez no mês, no mesmo sentido.
Motoristas sem tag: prazo de 30 dias para quitar a tarifa pelo site Pedágio Digital, pelo aplicativo CCR Rodovias ou via WhatsApp (0800 252 7280), com opções de Pix ou cartão de crédito.
Além dos três pórticos tarifados, outros cinco serão instalados apenas para monitoramento do tráfego, sem cobrança. Eles ficarão nos Km 37, 58, 72, 95 e 101.
O governo de São Paulo estima instalar 58 pórticos de pedágio eletrônico em rodovias concedidas até 2030, mas ainda não há cronograma detalhado de implantação.
O modelo free flow começou a operar no Brasil em janeiro de 2025, na BR-101 (Rio-Santos), em três pontos localizados em Itaguaí, Mangaratiba e Paraty. Atualmente, além de São Paulo e Rio de Janeiro, há pórticos em Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
São Paulo: SP-333 (Itápolis e Jaboticabal) e SP-099 (Rodovia dos Tamoios, Caraguatatuba).
Rio de Janeiro: BR-101 (Itaguaí, Mangaratiba e Paraty).
Minas Gerais: MG-459 (Monte Sião).
Rio Grande do Sul: ERS-122 (Antônio Prado, São Sebastião do Caí, Farroupilha e Ipê), ERS-446 (Carlos Barbosa) e ERS-240 (Capela de Santana).
A concessionária afirma que o modelo reduz custos operacionais e altera a dinâmica logística do transporte rodoviário, eliminando paradas obrigatórias e filas em praças tradicionais.