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Panorama macroeconômico e setorial dos operadores logísticos

Contribuindo com a luta pelo reconhecimento oficial da figura do operador logístico no cenário nacional, esta matéria especial carrega o conteúdo mais aprofundado disponível no mercado sobre a atividade. A partir da última versão da tabela produzida anualmente pela Revista Tecnologística, a Parallaxis Consultoria realizou, a pedido da Abol, um extenso estudo que tem como objetivo determinar com a maior acuracidade possível a importância do setor para a economia brasileira
Por Redação em 30 de junho de 2017 às 10h23 (atualizado em 24/07/2018 às 14h29)
Panorama macroeconômico e setorial dos operadores logísticos

Panorama macroeconômico e setorial dos operadores logísticos

“Ao completar cinco anos no dia 17 de julho, a Abol tem muito a comemorar, sobretudo se considerarmos o ambiente inóspito em que vivemos, onde somente os obstinados e resilientes conseguem avançar. Ainda que estejamos vivenciando um cenário político absolutamente adverso, no que concerne ao planejamento estratégico da associação conseguimos evoluir na agenda regulatória, muito aquém, é certo, do que gostaríamos de ter progredido. Por outro lado, demos saltos ousados e pujantes na agenda autorregulatória, com o desdobramento de projetos estruturantes que propiciaram melhor conhecimento da atividade e do setor.

Focamos na análise de benchmarking, quer seja na dimensão de excelência operacional e inovação, quer seja no campo do desenvolvimento humano. Parceiros importantes fizeram parte dessa agenda, como a Integration Consulting, a PwC/Sextante, a Korn Ferry/Hay Group e a DuPont Sustainable Solutions (DSS).

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Oswaldo Castro Jr.

Cumprindo nosso compromisso de informar e compartilhar os trabalhos da Abol, firmamos acordo de cooperação com a Revista Tecnologística para que, com o suporte da Parallaxis Consultoria, pudéssemos participar da edição anual que traz o panorama dos operadores logísticos no Brasil, podendo reportar uma análise mais acurada do setor.

Nesta edição, algumas notas merecem destaque. Primeiramente, ainda sentimos um ambiente pouco colaborativo, cujos atores não compartilham seus dados, que certamente propiciariam um salto qualitativo de preciosas informações ao mercado, permitindo melhores análises e planejamento, tanto para os próprios operadores logísticos quanto para os embarcadores, que teriam dados e informações mais confiáveis. Entendemos, contudo, que há restrições de compliance e governança e que, sendo um processo evolutivo, gradualmente veremos o amadurecimento do mesmo, permitindo melhores bases e fontes de informações ao longo do tempo.

Outra questão precisa ser, de antemão, esclarecida. O levantamento realizado pela Abol parte, inicialmente, do estudo realizado em 2014 com a KPMG Consulting e a Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados, com o suporte técnico-acadêmico da Fundação Dom Cabral (FDC), com base em 2013 e entregue em 2015, que se encontra à disposição de todos, gratuitamente, no site da associação.

O estudo traz a taxonomia (definição conceitual) do que a Abol considera ser o operador logístico, i.e., ‘pessoa jurídica capacitada a prestar, através de um ou mais contratos, por meios próprios ou por intermédio de terceiros, os serviços de transporte (em qualquer modal), armazenagem (em qualquer condição ou regime fiscal) e gestão de estoque (utilizando-se de tecnologia adequada)’.

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Cesar Meireles

A partir da taxonomia, identificamos quais Classificações Nacionais de Atividade Econômica (CNAEs) estão nela inseridas. Dessa forma, do universo de empresas encontradas, realizamos amplo estudo das CNAEs constantes nos CNPJs dessas empresas, resultando em um universo de 245 companhias. É mister também esclarecer que o mercado sugere ser maior do que o que ora se identifica, pois, ainda que tenhamos realizado hercúleo esforço para buscar aproximarmo-nos dessa fronteira, entendemos que não teremos atingido a sua plenitude.

Em pipeline com nossos projetos está a implantação da Norma de Pré-qualificação do Operador Logístico (NPQ-OL), que nos permitirá, muito em breve, levantar com precisão todos os atores que efetivamente se veem enquadrados como operadores logísticos. A tempestividade do seu lançamento está sendo cuidadosamente avaliada.

Desejamos que tenham uma excelente leitura e que, juntos, Tecnologística e Abol, tenhamos avançado um pouco mais para que, com mais transparência, e conteúdo mais acurado para estudos e pesquisas, possamos ter melhor subsidiado o setor de relevantes informações para o estabelecimento e lançamento de programas, projetos e ações para o bem do desenvolvimento competitivo do Brasil”.

Oswaldo Dias de Castro Jr., presidente do Conselho da Abol

Carlos Cesar Meireles Vieira Filho, presidente executivo da Abol

Panorama macroeconômico e setorial dos operadores logísticos

Clique aqui para ter acesso à íntegra do Panorama Macroeconômico e Setorial de Operadores Logísticos 2017 da Abol.

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