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Grupo DSV projeta 2020 positivo, mas com restrições

Coronavírus afeta as cadeias globais de abastecimento e traz incertezas ao mercado
Por Redação em 2 de março de 2020 às 10h46

O Grupo DSV informa que espera para 2020 um Ebit entre US$ 1,191 bilhão e US$ 1,264 bilhão e, com isso, os acionistas aguardam retornos por meio de recompra de ações. O CEO da DSV Panalpina, Jens Björn Andersen, diz que é difícil prever a situação do mercado neste ano. “Atualmente, a questão do coronavírus está afetando as cadeias globais de abastecimento e criando incertezas. No entanto, nesta fase, ainda não é possível prever o impacto financeiro que isso causará”, diz.

A previsão otimista, apesar das circunstâncias globais, reflete o bom desempenho registrado pela companhia em 2019. “O quarto trimestre de 2019 estava alinhado com as nossas expectativas e podemos reportar o Ebit de US$ 967,18 milhões para o ano, com um crescimento orgânico de 8,4% em relação a 2018”, anuncia Andersen. Ainda de acordo com o executivo, o ano passado foi excelente para a organização graças, também, à aquisição da Panalpina no mês de agosto. “Uma grande parte da nossa organização está agora dedicada à integração e as coisas estão progredindo bem”, garante.

Resultados

No quarto trimestre de 2019, a receita foi de US$ 4,378 bilhões, enquanto no mesmo período de 2018 foi de US$ 3,044 bilhões. A contribuição estimada da Panalpina para o período foi de US$ 1,359 bilhão. Mesmo assim, a taxa de crescimento orgânico nesse sentido foi negativa, em torno de 1,1%.

Já o lucro bruto chegou a US$ 1,029 bilhão nos últimos quatro meses de 2019, frente a US$ 646 milhões de setembro a dezembro de 2018. A contribuição estimada da Panalpina para o trimestre nesse quesito foi de US$ 267 milhões. Com isso, o crescimento orgânico no lucro bruto chegou a 4,4% para o grupo e foi impulsionado principalmente pelas divisões de aéreo e marítimo e de soluções logísticas.

O Ebit antes dos itens especiais, por sua vez, subiu 9,9%, indo para US$ 259 milhões no quarto trimestre de 2019 – US$ 194 milhões no mesmo período de 2018. Assim como no caso do lucro bruto, o crescimento foi impulsionado principalmente pelas divisões de aéreo e marítimo e de soluções logísticas. A contribuição estimada da Panalpina para o trimestre foi de US$ 25 milhões e foi positivamente impactada por sinergias de custos.

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