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Maersk aposta na intermodalidade para fomentar a exportação de algodão

Serviços ferroviário e marítimo integrados têm como meta reduzir os custos para os embarcadores
Por Redação em 25 de março de 2020 às 12h11

A Maersk passa a oferecer aos exportadores brasileiros de algodão serviços intermodais. A meta com a iniciativa é melhorar a competitividade dos embarcadores em meio a mais uma expectativa de recorde, na safra 2019-2020. Apenas no quarto trimestre de 2019, o algodão saltou 37%, superando todos os outros envios de produtos secos no período. Vale lembrar que já há uma expectativa positiva para a colheita 2020-2021.

Segundo o diretor de Produto da Maersk para a Costa Leste da América do Sul, Matias Concha, atualmente os produtores de algodão usam cada vez mais a ligação ferroviária entre Rondonópolis (MT) e o Porto de Santos (SP) para reduzir os custos de logística terrestre. “Após a greve dos caminhoneiros em 2018, os fornecedores de logística ponta a ponta tornaram-se cada vez mais importantes para os produtores brasileiros”, acredita.

Para o executivo, uma solução intermodal completa cria segurança, fornece transparência, aumenta a competitividade e reduz os custos de uma empresa em termos de tempo e pessoal. “Para os produtores de algodão, trens com empilhamento duplo representam uma excelente oportunidade”, garante.

O diretor Comercial da Maersk, Gustavo Paschoa, afirma que o algodão impulsionou amplamente as exportações em 2019, mas o maior custo para os produtores foi o transporte rodoviário. “Nossa expectativa é que esse modal aumente significativamente à medida que mais trens e opções estiverem disponíveis para os produtores do Mato Grosso e da Bahia, por exemplo”, diz.

Paschoa revela que hoje 40% do movimento total da Maersk em terra no Brasil é ferroviário e para ele o transporte ferroviário é um fator importante para ajudar a aumentar a competitividade nacional. “A Maersk está buscando intensificar sua presença e parcerias com empresas ferroviárias no Brasil”, conta.

Outro foco da armadora está em desenvolver formas de estufar algodão em contêineres e em analisar como reduzir custos em toda a cadeia de suprimentos, reposicionando o uso de contêineres de ponta a ponta. De acordo com Concha, a maior parte da estufagem do algodão é feita nos portos, mas seria mais rápido e eficiente fazê-las mais perto das fazendas.

“Essa é uma das maneiras de aumentar a competitividade agora que o Brasil é o segundo maior exportador de algodão do mundo, depois dos Estados Unidos. Evitar acúmulos que causam atrasos é fundamental”, pontua o executivo.

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