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FM Logistic apresenta resultados de projeto sustentável de armazenagem e distribuição

Companhia testou, junto à CGP Coating Innovation, a diminuição do uso do filme plástico que envolve os produtos em paletes
Por Redação em 21 de setembro de 2020 às 11h32

A FM Logistic divulgou os primeiros resultados de um projeto desenvolvido junto à CGP Coating Innovation e iniciado em 2019 que estabeleceu testes para analisar a diminuição do uso do filme plástico que envolve os produtos que são acondicionados em paletes nos processos logísticos de armazenagem e distribuição.

O piloto foi realizado no centro de distribuição de São Paulo e os resultados transformaram o projeto em uma solução definitiva para os clientes com foco voltado à sustentabilidade corporativa e ambiental. Vale lembrar que a CGP Coating Innovation é responsável pela fabricação do produto denominado Stabustrap, que consiste em uma faixa elástica espessa para amarração das cargas paletizadas, o que reduz a aplicação do stretch film (filme plástico) que envolve os produtos.

A diretora de Suporte Operacional da FM Logistic do Brasil, Luciana Lacerda, conta que, para se chegar na aplicação ideal, muitos testes foram realizados considerando a amarração das caixas nos paletes, peso do produto e tamanho. “Com isso, foram criados padrões de aplicação, treinamento dos colaboradores para a correta utilização e reciclagem do material, que tem uma vida útil de utilização de até três vezes”, diz.

Segundo a executiva, o cliente que iniciou na operação – uma empresa fabricante de produtos de beleza e cuidados pessoais – possui um perfil de carga estivada, ou seja, acomodada uma sobre a outra. “Na entrada do processo, o palete é carregado e na saída ocorre a separação em caixas, o que é ideal para a utilização do Stabustrap e sua reutilização, graças à capacidade de esticar e retrair. Agora já estamos aplicando em outros clientes e estendendo os testes também para utilização no transporte”, conta Luciana.

A meta do provedor logístico é que até o final deste ano, ao completar um ano da utilização do elástico sustentável na operação, seja reduzido em 9 toneladas o uso de filme plástico. O projeto também será ampliado nos CDs de São Paulo e Santa Catarina, além de iniciado no Rio Grande do Sul.

“Temos um programa sustentável na empresa que se baseia nos pilares de atendimento aos colaboradores, redução do impacto ambiental e desenvolvimento de soluções sustentáveis. Com isso, para 2021, estimamos uma diminuição de, aproximadamente, 23.500 t de stretch film na nossa cadeia logística”, salienta Luciana.

Ações

A FM Logistic informa que investe, globalmente, cerca de 70 milhões de euros em inovação, com foco em capacitar os profissionais da empresa e desenvolver soluções mais sustentáveis para a cadeia logística. “Tudo isso está de acordo com as soluções abrangentes que queremos continuar aprimorando visando modelos operacionais inovadores, eficácia e comprometimento ambiental”, afirma o presidente da FM Logistic do Brasil, Ronaldo Fernandes da Silva.

De acordo com o executivo, as atividades da cadeia de suprimentos têm múltiplos efeitos na sociedade e no negócio. O conceito de ecossistema na FM Logistic está estruturado em integrar as atividades em um universo que envolva cuidar das pessoas e do meio ambiente.

“No aspecto ambiental, o intuito é neutralizar as emissões de carbono nas atividades logísticas, desenvolvendo soluções sustentáveis na cadeia de suprimentos. Até 2022, a empresa tem metas agressivas para tornar as operações ainda mais sustentáveis. Entre os desafios estão desenvolver novos produtos voltados ao omnichannel e à logística verde, bem como o comprometimento com o meio ambiente, que é algo que está no nosso DNA”, diz Silva.

Com os investimentos nessa área, o objetivo informado pela empresa é reduzir em 15% os impactos ambientais da companhia. “Fazemos parte do Pacto Global das Nações Unidas, grupo de empresas internacionais comprometidas com o desenvolvimento sustentável. Com isso, temos como objetivo neutralizar as emissões de carbono nas atividades de armazenagem e co-packing até 2030”, reforça o presidente.

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