Paletrans fornece carretas para a GM
Fabricante de carretas industriais e especiais, a Paletrans Carretas forneceu, pela primeira vez para a montadora GM, um total de 22 unidades customizadas, para as unidades de São Caetano do Sul (SP), no mês de julho, e Gravataí (RS), no mês de agosto. "A GM tem uma tradição de desenvolver os próprios projetos, deixando para o fornecedor executá-los. Nós conseguimos desenvolver um projeto em conjunto com o Departamento de Engenharia deles e todo o sistema bidirecional foi feito por nós. Basicamente, eles colocaram suas necessidades quanto às dimensões e capacidades e nós ficamos responsáveis pela concepção das carretas", explica Eduardo Monteiro Jr., diretor da Paletrans Carretas.
A Paletrans Carretas pertence ao Grupo Unihold, do qual também fazem parte a Paletrans, fábrica de equipamentos para movimentação de materiais como empilhadeiras e transpaletes, e a Disktrans, de locação de transpaletes.
As dez carretas vendidas para a unidade da GM de São Caetano do Sul, identificadas como 023 no site da empresa, são modelos bidirecionais para o transporte de racks, com capacidade de carga de 1.500 kg, e as suas dimensões básicas são 0,32 m de altura, 1,67 m de largura e 3,68 m de comprimento. Quanto às 12 carretas fornecidas à unidade de Gravataí, são também modelos bidirecionais, mas permitem o transporte de caixas, paletes e racks e têm uma maior capacidade de carga, que chega a 4.000 kg. Têm dimensões de 0,50 m de altura, 1,87 m de altura útil da cobertura, 1,52 m de largura e 3,5 m de comprimento. Todas as carretas possuem quatro aros revestidos em borracha maciça e suspensão rígida.
Os requisitos da GM para cada um dos modelos eram diferentes. "Na unidade paulista, eles necessitavam de um recorte nas carretas, já que são vários os tipos de racks adicionados e era necessário facilitar o acesso do funcionário. Um estudo ergonômico foi então realizado para este caso e também analisamos os corredores em que as carretas iriam operar, para verificar a compatibilidade dos espaços", explica Monteiro. "Já na unidade do Rio Grande do Sul, as carretas se destinariam ao transporte de embalagens em geral, principalmente em área externa. Daí a necessidade delas estarem equipadas com siders específicos para a indústria, não para a estrada, cujos tempos de abertura são diferentes", completa Monteiro.
Monteiro não cita números, mas afirma que o volume de vendas da empresa tem aumentado em função da preocupação em utilizar os veículos adequados na indústria: "Existe uma maior conscientização para a utilização do transporte correto, evitando o uso de empilhadeiras para grandes distâncias, uma situação totalmente inadequada e de risco", completa ele.
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