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Volvo do Brasil participará de investigação de acidentes

Por Redação em 6 de outubro de 2005 às 16h41 (atualizado em 09/05/2011 às 11h05)

A Volvo do Brasil anunciou, durante o Seminário de Segurança Volvo, realizado ontem (5 de outubro) em Curitiba, a formação de uma equipe para a investigação de acidentes em caminhões da marca. As informações colhidas no Brasil serão acrescentadas ao banco de dados central do Grupo de Investigações de Acidentes mantido há 36 anos na cidade de Gotemburgo, na Suécia, sede mundial do grupo. Até agora, esse grupo já colheu dados de aproximadamente 1.500 acidentes envolvendo caminhões e o Brasil será o primeiro país a participar das investigações, com uma equipe de trabalho localizada em Curitiba, onde está a sede na empresa no Brasil.

O trabalho no grupo será investigar acidentes, apurar as causas, fazer entrevistas e repassar os resultados e dados para o escritório central da equipe de investigação. "O compartilhamento de dados obtidos nessas ocorrências proporcionará dados essenciais para a melhoria dos veículos e o desenvolvimento de novos produtos", explica Guilherme Blaschke, gerente de Serviços da Volvo do Brasil e coordenador do grupo de investigação.

"Vamos limitar o foco aos caminhões da Volvo e a nossa intenção é cobrir de cinco a oito acidentes por ano. Na Suécia, é feita uma investigação de cerca de 25 acidentes por ano", afirma Blaschke. As investigações realizadas pelo grupo no Brasil não terão nenhum vínculo com órgãos oficiais por enquanto, como acontece na Europa com a colaboração entre a Volvo e a Comunidade Européia.

O processo de investigação está dividido em seis etapas. A notificação de investigação trabalha a partir de informações fornecidas pelo concessionário e pelo VAS (Volvo Action Service), um serviço de atendimento emergencial aos veículos da marca. Tem início então a investigação, com a coleta de informações sobre onde e como ocorreu o acidente, a ocorrência de vítimas, uma entrevista com o motorista e a análise de boletim policial, por exemplo. É feita ainda uma visita ao local do acidente e uma análise do veículo. "Vamos juntar as peças, como em um mosaico ou em um quebra-cabeças, para saber realmente o que aconteceu", explica Blaschke.

Verifica-se a influência do homem, da estrada e do veículo no acidente. Fatores como distração e sonolência do motorista, sinalização, piso escorregadio, manutenção incorreta e falha técnica do veículo são levados em consideração para a investigação. Uma rede global, com todos os responsáveis de cada mercado, realiza então um fórum de discussão sobre os acidentes ocorridos, com análises estatísticas e técnicas acompanhadas de testes em laboratórios.

As duas últimas etapas são o reparo do veículo e a elaboração de um relatório, que será enviado para o grupo de investigações na Suécia, e também o envio de um laudo para o cliente. Os sistemas de segurança desenvolvidos pela Volvo têm como base as estatísticas fornecidas por este grupo. "Isto significa que podemos dar atenção aos sistemas que salvam o maior número de vidas", explica Claes Avedal, diretor do grupo de investigações na Suécia. No entanto, mesmo na Europa, a inexistência de uma norma uniforme para estatísticas de acidentes torna mais difícil o trabalho do grupo. "Se os fabricantes, as autoridades públicas e os países cooperassem mais estreitamente no fornecimento de dados, poderíamos nos concentrar na criação de soluções mais adequadas a cada problema identificado", completa Avedal.

www.volvo.com.br

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