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E-mail e EDI representam quase 50% das compras dos varejistas

Por Redação em 10 de março de 2006 às 14h56 (atualizado em 28/04/2011 às 12h03)

Pesquisa aponta aumento dos pedidos realizados por meios eletrônicos

Uma pesquisa sobre o perfil do e-business no mercado varejista mostrou que a média dos pedidos de compras realizados eletronicamente já chega a 44% em relação ao total. Consolidado pela Associação Brasileira de e-business, o estudo apontou ainda que a maior parte das empresas do varejo que realizam compras eletrônicas utiliza esta forma em mais de 50% de suas transações. A pesquisa foi realizada com 20 empresas, principalmente dos segmentos de magazines/lojas de departamento/lojas de eletrônicos (29,2%), drogarias (16,7%) e moda/calçados (16,7%).

Os canais mais utilizados para a realização de pedidos com os fornecedores são o e-mail (citado em 25,9% das respostas) e o EDI (23,7%). Os portais, próprios ou dos fornecedores, são utilizados ainda de forma incipiente para a transação de pedidos: apenas 10% das empresas utilizam-no como o principal canal. No entanto, a pesquisa aponta que o crescimento no uso do meio eletrônico não impediu que os principais canais de comunicação dos varejistas com seus fornecedores continuem sendo os tradicionais, como o e-mail, o fax, o telefone e as visitas pessoais.

Atualmente, 52% dos varejistas trabalham com acordos de longo prazo com seus fornecedores, enquanto 48% preferem a negociação pontual todo o final de mês. Segundo a associação, os números indicam que os varejistas estão solidificando a visão de criação de valor no relacionamento com os fornecedores no longo prazo, permitindo um maior compartilhamento de informações e redução de custos para ambos os lados.

Como exemplo desta tendência, 56% dos varejistas pretendem começar a trocar previsões de vendas e 47% desejam envolver os fornecedores na definição de metas conjuntas. “Com essas implementações, aumentam as possibilidades de redução de custos na cadeia, favorecendo o desenvolvimento dos mercados de consumo”, afirma Richard Lowenthal, presidente-executivo da associação.

O estudo apontou ainda a permanência de uma defasagem na transmissão de informações no mercado brasileiro. Apesar de 19% dos entrevistados afirmarem que transmitem informações das vendas aos fornecedores em tempo real, 18,8 % dos fornecedores ainda levam semanas para saber quanto foi comercializado no ponto de venda e 12,5% levam meses para ter acesso a estes dados. A principal barreira apontada para a prática do compartilhamento de informações é a cultura interna na utilização de novas ferramentas.

www.ebusinessbrasil.com.br

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