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Logística reversa é tema de pesquisa da Universidade Mackenzie

Por Redação em 10 de novembro de 2006 às 12h28 (atualizado em 27/04/2011 às 19h00)

Revista Tecnologística divulgará resultados do levantamento em 2007

Qual a porcentagem de retorno de produtos nas empresas e qual o custo do retorno em relação às vendas? Que destino é dado aos produtos retornados – eles são revendidos, reciclados ou doados? Para responder a estas e outras perguntas, um grupo de pesquisadores da Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo, em conjunto com a Revista Tecnologística, está realizando uma pesquisa para identificar as práticas empresariais em logística reversa no Brasil. O levantamento é direcionado às indústrias e comércio, mas o operador logístico também poderá participar colocando-se na posição de seu principal cliente. Os dados individuais serão mantidos em sigilo acadêmico e somente os resultados consolidados da pesquisa serão divulgados.

O professor Paulo Roberto Leite, consultor em logística reversa e organizador da pesquisa, estuda o tema desde a década de 1990 e pretende, com este levantamento, atualizar e ampliar o conhecimento sobre os hábitos e tendências desta área da logística empresarial, que tem crescido em importância nos últimos anos no Brasil e no exterior. “Esta pesquisa poderá evidenciar a evolução dos procedimentos utilizados pelas empresas no tratamento logístico dos fluxos de retorno das mercadorias”, afirma Leite, acrescentando que ela permitirá a comparação com pesquisas anteriores.

A carência de dados e de estatísticas de logística empresarial foi o principal motivo para a execução da pesquisa de um tema pouco explorado no país. “A logística reversa cresceu muito nos últimos dez anos no Brasil e aumentou o interesse das empresas e das instituições acadêmicas. Não se falava em logística reversa no Brasil até 1997 e, de acordo com pesquisa realizada pelo Coppead em 2003, mais de 80% dos operadores logísticos já oferecem hoje este serviço em seu portfólio”, afirma Leite. “As empresas estão percebendo que a logística reversa pode gerar muitas oportunidades, desde que seja organizada e planejada corretamente, e se transformar em uma fonte de competitividade empresarial”, completa ele.

Os últimos levantamentos realizados sobre os hábitos em logística reversa no Brasil foram realizados por Leite entre os anos de 2000 e 2002, contando com uma amostra de 60 respostas, obtidas durante palestras ministradas por ele em diversos eventos empresariais. Estes resultados foram publicados em congressos internacionais e em revistas acadêmicas durante 2003.

“A expectativa da pesquisa é atingir toda a base de leitores, executivos de logística, marketing e funções correlatas, bem como os empresários do setor”, afirma Leite. “Tenho certeza de que estes profissionais estarão interessados em conhecer este novo cenário da logística reversa no país, permitindo-nos contar com uma amostragem maior”.

A participação será anônima e realizada exclusivamente pela internet. “Vamos relacionar o tamanho da empresa e a condição em que ela está na cadeia de suprimentos, mas não há necessidade da empresa se declarar. O anonimato facilitará as respostas e será mais fidedigno”, explica Leite. A previsão é de a coleta de dados ocorrer até os meses de março ou abril de 2007, de acordo com a quantidade de respostas obtida.

A compilação dos dados ficará sob responsabilidade do Mackenzie e, a partir de então, as informações coletadas serão utilizadas para a elaboração de trabalhos acadêmicos e também para matérias com as conclusões, a serem publicadas na revista. “Nem todos os dados são passíveis de publicação imediata, então gradativamente vamos apresentar os resultados, à medida que eles sejam tratados estatisticamente”, explica Leite.

Para participar da pesquisa, os interessados devem acessar o seguinte endereço:

https://usuario.mackenzie.com.br/questionario/survey.php?sid=28

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