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Wilson Sons eleva sua receita em 32,7% no acumulado do ano

Por Redação em 19 de novembro de 2008 às 12h05 (atualizado em 05/05/2011 às 12h17)

O resultado financeiro até setembro alcançou a cifra de US$ 380,8 milhões. No terceiro trimestre o crescimento foi de 26,9%

Em cumprimento às regras do mercado acionário, a Wilson, Sons, operadora integrada de logística portuária e marítima, faz o balanço de suas atividades e informa os resultados tanto do terceiro trimestre como do acumulado deste ano.

Neste ano, até setembro último, a empresa computou uma receita total de US$ 380,8 milhões, resultado 32,7% maior do que o mesmo período do ano passado, cujo montante atingiu US$ 287 milhões. Segundo a operadora, o incremento está relacionado com o desempenho dos terminais portuários (Rio Grande e Salvador), dos segmentos de logística e offshore.

O EBITDA  (indicador financeiro que significa lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) integral do período de nove meses deste ano atingiu o montante de US$ 82,8 milhões, 25% maior em relação aos US$ 66,2 milhões consolidados em igual período de 2007.

A mesma margem (EBITDA), de julho a setembro, alcançou uma cifra de  US$ 30,2 milhões, apenas 1,8% menor que os US$ 30,8 milhões alcançados em idêntico período de 2007. Segundo o relatório da empresa, essa pequena diferença se deve ao baixo desempenho das exportações brasileiras e da desvalorização do real frente ao dólar – que chegou a 16,4% no final do nono mês.
 
Na avaliação de Felipe Guterres, Representante Legal e Relações com Investidores da companhia, "o avanço do EBITDA acumulado no ano revela que a companhia está operacionalmente forte. Os principais fatores que contribuíram para esse desempenho foram um mix de serviços mais rentável e melhor desempenho dos segmentos de terminais portuários e rebocagem. Além disso, o crescimento acelerado das nossas operações offshore compensou o impacto do menor volume de exportações e da variação cambial sobre o trimestre", explica.

Já no terceiro trimestre, a receita líquida foi de US$ 132,4, uma performance 26,9% superior aos mesmos três meses de 2007. Neste período os investimentos (Capex) – capital adquirido para melhorar os bens físicos  – da Wilson, Sons somaram US$ 23,2 milhões, alcançando US$ 59,7 no acumulado do ano. Estes valores foram aplicados, especialmente, na aquisição de novos equipamentos, construção de rebocadores, expansão da capacidade do Tecon Rio Grande (RS) e em leasing de máquinas para os serviços de logística.  No porto sulista, por exemplo, destaca-se o término da ampliação do antigo berço de atracação em mais 250 metros. Essa obra deu ao porto uma capacidade 60% maior para movimentar contêineres que poderá chegar a 1,13 milhão de TEUs por ano.

Desempenho por setores

No segmento de terminais portuários, além do Tecon Rio Grande e Tecon Salvador, a empresa também opera a Brasco, com foco direcionado na prestação de serviços para indústria de petróleo e gás. O resultado da receita líquida deste setor para o último trimestre atingiu US$ 47,4 milhões, um crescimento de 17,8% no volume de negócios frente aos US$ 40,2 milhões concretizados no mesmo período do ano de 2007. Já nos últimos nove meses, os valores consolidados revelam um aumento de 21,4% – de US$ 107,1 milhões para US$ 130,1 milhões. Os resultados deste setor, segundo a empresa, foram obtidos graças à melhoria das margens da empresa, do mix de serviços e do aumento da demanda das tarefas de armazenagem.

O EBITDA do segmento, apurado no terceiro trimestre de 2008, foi de US$ 18,1 milhões, acréscimo de 30,3% quando comparado aos US$ 13,9 milhões no mesmo período do ano passado. A margem EBITDA subiu 3,6 pontos percentuais, de 34,5% para 38,1%. No acumulado do ano, o EBITDA cresceu 33% (de US$ 35 milhões para US$ 46,5 milhões nos primeiros nove meses de 2008), enquanto a margem aumentou 3,1 pontos percentuais, subindo de 32,6% para 35,8%. 

No segmento de logística,  a Wilson, Sons, que mantém um leque de serviços bastante amplo e engloba várias atividades dentro do segmento de logística – armazenagem convencional e alfandegada, distribuição, transportes rodoviário e multimodal e como transportadora marítima (não tem navios mas faz operação compartilhada) –  os números alcançados foram expressivos:  35,6% de incremento. O resultado contabilizado no último trimestre foi de US$ 24,4 milhões de receita líquida de 2008, ante dos US$ 18 milhões alcançados em igual período de 2007. Já o acumulado em nove meses foi de US$ 69 milhões, 45,8% acima dos US$ 47,3 milhões registrados em 2007. A empresa destaca as operações de armazenagem do Porto Seco de Santo André (SP), que influenciaram positivamente a receita, devido ao maior volume de importações e ao número de produtos de maior valor agregado armazenados.

Outros serviços como de rebocagem e agenciamento marítimo tiveram resultados diferentes do esperado. No primeiro houve um aumento de 8,6% na receita dos primeiros nove meses de 2008. Contudo, no segundo, ocorreu uma queda de 4,9% no acumulado do ano –  US$ 14,4 milhões contra aos US$ 15,2 milhões apurados no mesmo intervalo de 2007: e os motivos estão relacionados com a desvalorização cambial. Na rebocagem, o resultado acumulado foi de US$ 114,7 milhões ante US$ 105,7 milhões apurados em 2007. Os resultados do trimestre, de julho a setembro, a receita da rebocagem foi 7,9% mais baixa, confrontando os US$ 41 milhões consolidados no ano passado e os US$ 37,7 milhões; e no agenciamento o montante apurado registrou queda de 17,7% – diminuindo de US$ 5,5 milhões para US$ 4,5 milhões.
 
Na operação offshore, cujos serviços estão relacionados a serviços ligados ao suporte aos setores de petróleo e gás, a Wilson, Sons teve um crescimento de 106,6%, passando de  US$ 3 milhões no terceiro trimestre de 2007 para US$ 6,3 milhões em igual período deste ano. Este incremento diz respeito à melhora de margens operacionais e de preços, além do aumento da frota.

www.wilsonsons.com.br

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