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Log-In faz balanço e previsão de seus investimentos

Por Redação em 28 de novembro de 2008 às 17h13 (atualizado em 19/04/2011 às 15h13)

Neste ano, investimentos totalizaram R$ 288 milhões e para 2009 o orçamento já foi definido para R$ 228 milhões

Após completar pouco mais de um ano de abertura de capital, a Log-In Logística Intermodal assegura que vem cumprindo a cronologia de investimentos de 2008, com um total aplicado no valor de R$ 288 milhões. Segundo Rômulo Otoni, diretor de Navegação da empresa, as realizações promovidas no ano possibilitaram à companhia obter uma receita operacional bruta de R$ 143,6 milhões no último trimestre, cerca de 41% a mais do que no mesmo período do ano passado. 

“No terceiro trimestre deste ano, o último com resultados consolidados, a empresa investiu R$ 23,3 milhões, dos quais  R$ 8 milhões foram aplicados nas obras de expansão do TVV (Terminal de Vila Velha), no Espírito Santo; R$ 6 milhões na construção de dois navios porta-contêiner para a operação de cabotagem;  R$ 600 mil na ampliação do Tercam (Terminal de Camaçari), na Bahia; e mais R$ 400 mil nas operações rodoviárias, com a aquisição de 75 carretas-plataforma”, resume Otoni – somados os nove primeiros meses do ano foram investidos R$ 57,3 milhões.
  
No item rodoviário, a decisão da empresa é a de reforçar os serviços no transporte de contêineres em São Paulo e Salvador. “A idéia é criar uma identidade de nível de serviço em todas as atividades, tanto na coleta e entrega por caminhão, como na cabotagem e no Trem Expresso”, define o executivo, completando que tanto na navegação costeira como no serviço ferroviário a Log-In faz o porta-a-porta.

Somente com os navios porta-contêiner financiados pelo FMM (Fundo da Marinha Mercante), a empresa passa a ter 2.700 TEUs de capacidade de carga a mais em cada unidade (são cinco no pacote total de pedidos em 2008). “Os investimentos estão fundamentados nos sucessivos incrementos na operação de navegação costeira, que cresceu 75% neste ano e agregou 270 novos clientes à nossa carteira de 1.500 nomes neste serviço”, comenta Otoni. A novidade é que tem aumentado a movimentação de produtos que não eram cativos da cabotagem, como linha branca, construção civil, insumos para a indústria plástica, têxteis, tubos e mobília, do Rio Grande do Sul para o Nordeste. “Estamos começando a operar também com contêineres reefers”, revela o executivo.

Com as obras nos terminais de Camaçari, Vila Velha e de Paulínia (SP) – cujo contrato foi firmado em agosto passado, junto à Katoen Natie,  para a implantação de um terminal intermodal – a capacidade de armazenagem da empresa também deve aumentar em 75%.

No caso de Paulínia, a área locada soma 150 mil metros quadrados e integra um ramal ferroviário para receber composições com até 80 vagões. “No local, podemos construir ainda um armazém de 21 mil metros quadrados, cujo projeto ficará em torno de R$ 21 milhões. Porém, o ramal precisa ser todo remodelado e isso requer investimento, que já estamos providenciando”, comenta. Além disso, haverá um pátio de 32 mil metros quadrados com capacidade estática para 2.100 TEUs. “A vantagem deste terminal é sua proximidade com o Porto de Santos e as principais rodovias do país”, diz, completando que a principal função será agregar valor aos serviços do Trem Expresso.

Perspectivas de 2009
 
Para o próximo ano, a Log-In já aprovou orçamento de R$ 228 milhões para dar continuidade aos projetos em andamento. Desse montante, R$ 129,3 milhões serão destinados à construção dos navios porta-contêiner, R$ 28,4 milhões para a ampliação da capacidade do Terminal de Vila Velha (TVV), mais R$ 21,4 milhões para as obras em Paulínia e para a expansão do Terminal de Camaçari (Tercam) estão previstos R$ 31,9 milhões – deste montante, R$ 26,4 milhões estavam anteriormente calculados para 2008, mas foram realocados para 2009 (carry over), sem impacto no prazo estimado para nova oferta de capacidade.

Outro projeto importante que vai demandar serviços de grande escala da Log-In é a parceria feita com a Alunorte, para a movimentação de 6 milhões de toneladas de bauxita por ano (na modalidade take or pay ou garantia de volume mínimo pela mineradora), podendo chegar a 120 milhões de t. no período de vigência do contrato de 20 anos. “Em função disso, já estamos em negociação com um estaleiro – que ainda não podemos anunciar –, para a construção de dois navios graneleiros, com capacidade para 80 mil toneladas de porte bruto cada, cujo aporte de capital financiado é de US$ 167,9 milhões”, antecipa Otoni. Para essa fabricação a empresa contará com financiamento de até 90% do FMM.

Os graneleiros já estão em fase de projeto, em tanque de prova, com empresas contratadas no exterior para definir as características estruturais e técnicas. “Estimamos que toda a etapa de construção leve de 30 a 36 meses, para menos, com intenção de início das operações em fevereiro de 2010”, comenta. Os navios vão servir de transporte para o minério a granel, produzido pela Mineração Rio do Norte (MRN) para manufatura pela Alunorte, no trajeto entre os portos de Trombetas e Vila do Conde, ambos no Pará.

Quanto à crise global, Otoni garante que a Log-In está fortemente posicionada em termos de caixa, com todas as garantias de financiamento do BNDES para tocar os projetos. “Vamos ficar atentos e monitorando continuamente o mercado no dia-a-dia, como medida de cautela. Mas está tudo mantido”, finaliza Otoni.

www.loginlogistica.com.br

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