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Faturamento do grupo Randon cresceu 21% em 2008

Por Redação em 5 de março de 2009 às 17h35 (atualizado em 05/05/2011 às 11h35)

A receita consolidada das empresas foi de 3,1 bilhões no ano, contra os 2,5 bilhões alcançados em 2007

“Apesar do desaquecimento no último trimestre, 2008 foi um dos melhores anos da nossa história”, garante Raul Randon, presidente e um dos fundadores da empresa que completa, em 2009, 60 anos de existência. O faturamento acumulado no exercício passado ultrapassou os resultados obtidos em 2007 e superou as previsões feitas no início do ano. A receita bruta total, cuja previsão era R$ 4 bilhões, foi de R$ 4,6 bilhões, contra os R$ 3,6 bilhões de 2007, o que representa um crescimento de 26,6%. Já a receita líquida atingiu R$ 3,1 bilhões, frente à expectativa de R$ 2,8 bilhões, e com aumento da ordem de 20,9% sobre os R$ 2,5 bilhões do ano retrasado.

O grupo está, atualmente, trabalhando na contenção dos efeitos da crise – sobretudo com a flexibilização da jornada. Aprovado por votação dos colaboradores, o acordo prevê a diminuição de um dia trabalhado na semana, período pelo qual o funcionário recebe metade do pagamento. Esse ajuste gera para o grupo uma economia de cerca de 10% do montante gasto com pessoal, e foi suficiente para evitar as demissões estruturais. “A princípio, a jornada reduzida vai até abril, com possibilidade de se estender por mais 90 dias, mas eu não acredito que isso será necessário”, acredita Astor Schmitt, diretor Corporativo e de Relação com Investidores.

“Embora venham crescendo em média 25% ao ano no último qüinqüênio, as exportações respondem por uma pequena fatia do nosso negócio. O mercado interno absorve cerca de 83% da produção do grupo Randon, o que nos garante um bom fôlego mesmo durante a turbulência”, garante Schmitt. O executivo aposta que entre abril e maio, já comece a acontecer uma inversão na tendência econômica, que passaria a apresentar viés de alta. “Ao contrário de 2008, este ano começou com as atividades bem lentas, mas acreditamos que vá ser um bom ano”, espera.

Raul Randon faz coro e explica, nas palavras de quem passou a vida no chão de fábrica: “O mundo estava muito explosivo, estava sem bitola, e não dá para ser assim por muito tempo. Tem que saber quando expandir, mas também quando segurar. O baque pode até demorar um ou dois anos para passar completamente, mas ainda vai dar para tirar um lucrinho em 2009”.

www.randon.com.br

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