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Otimização no transporte de combustíveis

Por Redação em 30 de maio de 2005 às 18h09 (atualizado em 12/05/2011 às 12h16)

Estudo inédito do Centro de Estudos em Logística (CEL), da Coppead/UFRJ – "Planejamento integrado do sistema logístico de distribuição de combustíveis" – revela que gargalos ferroviários existentes na transferência de combustíveis das bases primárias para as secundárias geram custos adicionais de cerca de R$ 50 milhões por ano. Se nada for feito para reduzir as ineficiências, em três anos os custos acumulados serão de R$ 200 milhões, afirma aponta o professor Paulo Fernando Fleury, coordenador do estudo e diretor do CEL.

O trabalho, feito sob encomenda para o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), será apresentado no 4º Seminário Brasileiro de Logística de Distribuição de Combustíveis, nos dias 1º e 2 de junho, no Rio de Janeiro, e deve ser entregue às autoridades governamentais para servir como base de ações futuras.

O estudo conclui que utilizar caminhões em vez do trem para efetuar as transferências dos combustíveis até as bases secundárias resulta em aumento nos custos da cadeia de suprimentos, em redução média de 20% nas margens de venda da distribuição e de 6% nos postos de revenda

Para Fleury, isso provoca impactos na logística de combustíveis e afeta os preços e a economia do País. "São 52 milhões de toneladas de álcool, diesel e gasolina movimentados por ano, o equivalente a um custo logístico de R$ 2 bilhões", diz o professor, argumentando que o modal rodoviário não é indicado para esse tipo de trabalho, ao contrário do que ocorre na distribuição fracionada de combustíveis para grandes clientes e postos revendedores.

Hoje, 61% do volume total de gasolina, álcool e diesel transferido no País das bases primárias para as secundárias são escoados por ferrovia. Cabem 31% às rodovias e 8% às hidrovias.

Fleury avalia que se as entregas de longas distâncias feitas por caminhão fossem substituídas por transferências ferroviárias e, a seguir, por entregas rodoviárias, poderiam ser obtidos ganhos de até R$ 15 milhões por ano.

O trabalho aponta para a necessidade de investimentos de R$ 1,5 bilhão para a construção de novos trechos ferroviários, e de mais R$ 700 milhões para aplicação em recuperação de linhas e compra de locomotivas e vagões-tanque.

www.cel.coppead.ufrj.br

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