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Hamburg Süd apresenta números de 2010

Por Redação em 20 de abril de 2011 às 15h18

Companhia comemora crescimento depois da crise financeira mundial

Em coletiva de imprensa realizada ontem (19) em São Paulo, o diretor-superintendente da Hamburg Süd e da Aliança Navegação e Logística – empresas pertencentes ao grupo Oetker –, Julian Thomas, divulgou os resultados obtidos pelas companhias no ano passado e apresentou as perspectivas para 2011. 
Hamburg Süd apresenta números de 2010
Hamburg-Sud-site
A Hamburg Süd registrou um faturamento de 4,4 bilhões de euros em 2010 – incremento de 39% perante 2009 –, e obteve uma movimentação de 2,9 milhões de TEUs, número que representa um acréscimo de 23% em relação ao ano anterior. Presente nas Américas, Europa, África e Oceania, o maior fluxo de mercadorias da companhia está concentrado nos trechos Brasil e Argentina com destino à Europa. A Aliança movimentou 663,1 mil TEUs em 2010, um aumento de 52% sobre a movimentação registrada em 2009 (436,7 mil). “A indústria como um todo teve uma recuperação fantástica. E nós acompanhamos esse ritmo”, disse Thomas, referindo-se às dificuldades enfrentadas diante da crise econômica mundial em 2009. A companhia espera crescer 10% no segmento em 2011, influenciada principalmente por um previsto aumento das importações em um ritmo maior que as exportações. A receita da Aliança atingiu 952 milhões de euros em 2010, diante dos 581 milhões registrados em 2009. O resultado do ano passado é ainda maior que o obtido em 2008, quando a empresa apresentou uma receita de 914 milhões de euros. “Fomos além de uma simples recuperação depois da queda de 2009”, comemora Thomas, indicando que o crescimento de 35% na receita de 2010 supera a queda de 32% registrada em 2009 no comparativo com o ano de 2008. “O ano passado foi extraordinário. A economia global acelerou depois da crise”, completa o executivo. Perspectivas Segundo Julian Thomas, os resultados da Hamburg Süd em 2011 não devem superar os números alcançados em 2010 em função do avanço insatisfatório das receitas no primeiro trimestre do ano e da constante pressão sobre os fretes. “Temos um otimismo cautelar em relação a 2011”, revela Thomas, enumerando três principais fatores para justificar a projeção. Segundo ele, os altos preços do combustível podem frear os lucros da companhia. A Hamburg Süd prevê gastos adicionais de US$ 200 milhões no ano com a tonelada do óleo marítimo no preço médio atual, de US$ 550. Outro fator complicador apontado pelo executivo são os gargalos de infraestrutura encontrados nos portos, em especial no Brasil. “Perdemos 62 mil horas com navios esperando no porto em 2010. Houve melhorias em alguns portos, como obras no calado, por exemplo, mas a tendência é enfrentar dificuldades parecidas em 2011”, diz Thomas. Segundo ele, a empresa deixou de ganhar US$ 118 milhões devido a esse tempo de espera elevado. “Enfrentamos também um gargalo nos recursos humanos” conta o diretor-superintendente. De acordo com o executivo, o mercado está muito aquecido, mas faltam profissionais. “Precisamos de mais pessoas tanto em terra quanto no mar, e está cada vez mais difícil encontrar mão de obra qualificada”, completa. Segundo Thomas, o grande desafio da companhia é repassar esses aumentos de custos para o frete. “Isso só é possível com o aumento da demanda. Esperamos que o volume de mercadorias aumente. Não vamos atingir os resultados de 2010, mas teremos uma melhora até o final de 2011 com os picos sazonais esperados para a segunda metade do ano”, finaliza o executivo. www.hamburgsud.com.br www.alianca.com.br
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