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Tecon Salvador exporta soja não transgênica em contêineres

Wilson, Sons realiza a segunda operação do tipo, com destino ao Japão
Por Redação em 11 de outubro de 2012 às 12h37 (atualizado às 12h40)

Tecon Salvador exporta soja não transgênica em contêineres
Tecon-Salvador-soja-interna
O terminal de contêineres da Wilson, Sons no Porto de Salvador (Tecon Salvador) realizou ontem, dia 10 de outubro, seu segundo embarque de soja não transgênica em contêineres. Foram exportadas 22 toneladas do commodity para o porto de Yokohama, no Japão, por meio da companhia marítima NYK Line.

Segundo o operador logístico, a atividade conteinerizada viabiliza a rastreabilidade do produto. Os grãos, totalmente livres de contaminação transgênica, são exportados pela Agrícola Xingu. A empresa realiza em suas fazendas, no estado da Bahia, o Non-GMO Identity Preserved Program, que visa garantir a qualidade e a rastreabilidade desde as sementes até a entrega do produto ao cliente.

O programa tem início com testes nas sementes e plantio livre de contaminação. Os testes se prolongam por todas as etapas do processo, desde o crescimento da soja até a armazenagem e transporte. Ao final do processo, são emitidos certificados que atestam a pureza e qualidade do commodity. A expectativa é que as vendas tornem-se regulares a partir de 2013, após avaliação do cliente final no Japão.

Pioneiro na modalidade, tida como novidade no mercado nacional, o Tecon Salvador realizou o primeiro embarque de soja conteinerizada em agosto de 2011. “À medida que os resultados forem sendo divulgados e provarmos na ponta do lápis que é uma alternativa econômica, certamente os produtores poderão se organizar e em conjunto experimentar a conteinerização. É necessário que os players de logística invistam, modernizem-se, qualifiquem-se e ofereçam serviços de qualidade em que os dois lados possam ganhar”, diz o secretário de Agricultura do Estado, Eduardo Salles.

A demanda dos mercados europeu e asiático por alimentos livres de transgênicos tem aumentado, segundo dados da Associação Brasileira dos Produtores de Grãos Não Geneticamente Modificados (Abrange). O diretor técnico da entidade, Ivan Paghi, explica que se trata de um segmento diferenciado, que necessita de uma logística segura para todos os elos da cadeia produtiva. “A modalidade de transporte em contêineres dá mais segurança para os importadores e consumidores e a tendência é de aumento, pois são produtos de alto valor agregado em relação à soja transgênica”, analisa.

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